terça-feira, 2 de setembro de 2014

O Dinossauro e seu Smartphone

Se você tem mais de 40 anos, provavelmente era o responsável pela revolução tecnológica que acontecia dentro de sua casa: era você quem programava o vídeo-cassete para gravar os programas, ajustava o relógio digital, fazia a instalação do computador, softwares e impressoras entre outras coisas.

Entretanto, o avanço digital e as novas plataformas de comunicação e interatividade tem exigido cada vez mais atualização e, não raras as vezes, nos descobrimos longe desta vanguarda e percebemos que agora são nossos filhos que fazem estes pequenos serviços e interagem melhor com as novas tecnologias.

Hoje, nós somos os dinossauros!

Há dois meses, estava com minha filha numa loja de materiais esportivos e vi um banner que informava sobre uma caminhada cultural pelo caminho imperial da Serra de Santos e achei que seria um jeito diferente de passar um domingo em família.

No mesmo instante, procurei por uma caneta no bolso, para que pudesse anotar o site da empresa que oferecia o serviço. Não tinha caneta!

Aí me lembrei do meu smartphone e todas as suas milhares de funções, que eu acreditava conhecer um pouquinho, e não tive dúvidas: abri o bloco de notas do celular e comecei a anotar o site, para não esquecer.

Eis que minha filha saca o seu celular (muito mais moderno e recursivo que o meu), bate uma foto do banner e me diz com a maior naturalidade:

- Pronto pai, já enviei a foto pelo WhatsApp para você, não precisa anotar nada...

Naquele momento eu me senti um verdadeiro dinossauro, soterrado pelo peso das gerações X, Y, Z, W, Ç, F... todas elas!

Foi também um momento interessante de reflexão e percepção sobre os novos desafios que temos com as gerações que estão vindo, da necessidade constante de atualização e das novas formas de interatividade e relacionamento que são necessárias para que uma geração converse com a outra.

Arrasado por esta percepção da realidade e sem vontade de olhar a foto enviada, cada vez que me lembro deste episódio recordo-me do quanto a evolução precisa ser constante e o aprimoramento verdadeiramente contínuo!

Estudar sempre... não parar nunca!

O que sei é que a caminhada pela serra ainda não foi feita (não sei se por preguiça ou por trauma).

Até a próxima!



quarta-feira, 16 de julho de 2014

O Empreendedor da Diversão

É engraçado perceber o quanto o conceito empreendedor é amplo e reflete exatamente a capacidade criativa de uma pessoa. Admiro todos aqueles que se lançam num vôo solo no mundo dos negócios e abre mão daquela estabilidade imaginária que poderia existe num emprego tradicional em uma empresa.

O universo do desenvolvimento de aplicativos e jogos para celulares possui uma quantidade enorme de pessoas que trabalham neste tipo de empreendimento. São pessoas antenadas com o mundo, que dão aulas de tecnologia e possibilidades como se fossem as coisas mais simples do mundo.

O último exemplo que me impressionou foi com uma empresa que desenvolve aplicativos e jogos eletrônicos, que minha filha tanto adora em seu smartphone e tablet.  Vamos ao detalhes, para você perceber a seriedade dos negócios.

Site da Empresa

Produtos

Canais de Comunicação
Google Plus, Twitter, Facebook, etc.

Plataformas
Android, Google, Windows, Windows Phone, etc.

Campanha Promocional do Último Lançamento

Ou seja, todos os ingredientes minimamente necessários para qualquer empresa.

A grata surpresa foi saber que esta empresa é brasileira, composta por dois jovens empreendedores, com vasto conhecimento tecnológico e uma seriedade de negócio semelhante a qualquer empresa de grande porte, com estratégias mercadológicas que não deixam nada a desejar.

Em resumo, a gente percebe que ser empreendedor e encarar os desafios de acordo com as expectativas do mercado é competência que se desenvolve e se aprimora.

O exemplo acima me impressionou! Não tenho vínculo algum com a empresa em questão ou com seus fundadores, apenas a utilizei como exemplo, para provar que ser empreendedor é um caminho possível, independente da sua especialidade.


Até a próxima!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Que Falta Você me Faz!

É comum, em qualquer situação, que as pessoas adotem características mais saudosistas quando percebem que perderam alguma coisa.

Aí encontramos aqueles que falam que a vida antigamente era melhor, que as crianças eram mais educadas, que o time jogava melhor do que hoje, que as famílias eram melhores estruturadas, que as pessoas eram mais sinceras e tantas outras afirmativas que comparam o passado com o presente.

Na verdade, a gente só percebe o valor de alguma coisa, depois que a perdeu. E estamos vivenciando isso...

Aqui no Estado de São Paulo, tido como um dos pilares da economia brasileira, a questão da falta de água e da crise hídrica não é um problema recente, na verdade ele é bem antigo. Isso é reflexo de duas coisas: preguiça e incompetência.

Preguiça, porque o Sistema Cantareira, que abastece a região da Grande São Paulo é um sistema que foi construído há, pelo menos, 40 anos. Ou seja, em 40 anos este sistema não foi ampliado, mas a população cresceu de maneira exorbitante. Como se justifica um sistema que perdura por 40 anos, sabendo-se que ele já operava em capacidade crítica há muito tempo?

Incompetência, porque mexer em bacias hídricas, reservatórios e outros programas similares requer boa vontade e conhecimento técnico, coisas que não são percebidas nos governos locais, nem hoje, nem nunca.

Fazer uma obra desta magnitude não representa votos, a moeda única que a classe política brasileira conhece, não aparece, não fica bonito na foto e não mostra aquela ação realizadora que tantos políticos adoram se rotular.

É mais fácil criar uma multa para quem não economizar do que criar um sistema que ofereça uma alternativa para não faltar água.

É mais fácil um secretário vir à TV e dizer que vai melhorar porque está chegando o inverno (como se aqui fizesse um frio europeu) e que o consumo vai desacelerar do que colocar o dedo na ferida, assumir que é incompetente e deixar o posto para quem possa, efetivamente, resolver o problema.

Tudo isso cansa. Politicagem cansa. Discurso vazio cansa. E todas as siglas partidárias e cores também cansam. Não é a culpa de azuis ou vermelhos. É culpa de gente incompetente e isso não tem cor ou ideologia que sustente.

E o que sobra à população é a reclamação, o lamento pela água que não chega às torneiras e pelo racionamento que se fará necessário.


Até a próxima!

sábado, 19 de abril de 2014

De Volta à Atividade

É bom retornar a este espaço, que cuido com tanto carinho!

Este blog ficou propositalmente sem atualizações durante um ano. No dia 19/04/13 foi minha última postagem... era aniversário da minha filha, fiz um breve texto à ela e tirei, por conta própria, aquilo que no mundo dos negócios chamamos de ano sabático.

A idéia central era respirar novos ares, observar os acontecimentos sem manifestar opiniões e, principalmente, reciclar pontos de vista e conteúdos para que novas postagens começassem a fazer parte deste espaço.

Confesso que por diversas vezes eu tive vontade de voltar aos textos, escrever sobre algo que estava acontecendo e, ao mesmo tempo, fazer a correlação dos acontecimentos com o propósito deste blog, que é o de simplificar conceitos das nossas áreas de conhecimento.

Mas resisti a tentação e ao propósito inicial deste ano sem textos.

O que percebi neste tempo, foi um país em ebulição, com diversos acontecimentos interessantes para relatarmos nos futuros textos. Vi também uma repetição de erros que já se tornaram cansativos e que nada auxiliam no progresso do país.

Em resumo, temos muito que conversar nas próximas semanas.

E não esperem uma pessoa mais calma... muito pelo contrário! Acredito que voltei mais crítico e inconformado com tanta incompetência administrativa em esferas políticas, sociais e empresariais.

Ou a gente assume uma postura mais transformadora, falando com clareza e franqueza ou então seremos testemunhas omissas de uma sociedade que vai perdendo oportunidades que não mais retornarão.


Até as próximas semanas!