segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Exercício de Fim de Ano

Que bom!

É inegável que o fim de ano tem um poder diferente sobre as pessoas. Deixa-nos esperançosos, torcendo e desejando que o próximo ano seja ainda melhor em todos os campos.

Então, que tal aproveitar os últimos dias do ano e fazer um inventário?

Pegue duas folhas em branco.

Em uma, escreva “2011” logo na primeira linha. Na outra folha, escreva“2012”.

Na primeira página anote todas as boas coisas que aconteceram este ano, não se esqueça das pequenas coisas (as mais importantes). Será que você conseguiria preencher um lado todo desta folha, apenas com coisas boas?

Se você não conseguir, eu lamento te informar, mas todos os dias aconteceram coisas maravilhosas e você estava tão preocupado, tão absorto com problemas que perdeu a chance de contemplá-las e agradecer.

É importante também anotar, nesta mesma folha, as coisas ruins, para que fiquem registradas e tenhamos a sabedoria de evitá-las de se repetirem.

Agora vem a segunda folha. Exatamente por ser futuro, depende exclusivamente de você. Só vão acontecer coisas boas ou ruins à medida que você permitir.

Anote tudo o que você quer que aconteça com você, com sua família, com seu trabalho. Faça uma lista honesta.

Guarde as duas folhas num envelope. Cole-o e só o abra daqui a um ano, no final do ano de 2012.

Quando você tornar a abrir este envelope, verifique primeiro a folha de 2011 e veja se não cometeu as mesmas besteiras neste novo ano.

Depois veja a folha de programação de 2012. Qual foi a sua parcela de esforço para que as coisas acontecessem? Você fez acontecer ou ficou apenas esperando? Ou já pensou em alguma desculpa caso algo não tenha dado certo?

Eu desejo do fundo do coração que você só tenha coisas boas para anotar em 2012, que seja um ano de muita saúde, paz e realizações.

E que continuemos conversando neste espaço.  Esta é uma das coisas boas que anotei em minha folha de 2011!

Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Recordo-me com carinho das vésperas de Natal.

Era parte do nosso ritual sair pela cidade, encontrar um capim bem verdinho, comprar umas balas e uns doces, e acondicionar tudo num sapato, esperando pelo Papai Noel.

O capim era para que as renas pudessem se alimentar no pequeno intervalo que fariam em minha casa, os doces e balas eram para o Papai Noel, como forma de agradecimento pelo presente esperado.

De todas as recordações da infância, esta é a mais expressiva que tenho. Guardo a lembrança com carinho, de um tempo onde os brinquedos eram diferentes, as relações familiares eram diferentes e o Natal era comemorado de maneira diferente também.

Existia sim o comércio, as lojas abertas até mais tarde, as ruas iluminadas, etc., mas o mais inesquecível era o espírito que cada pessoa trazia dentro de si. Nossa cidade era menos povoada, brincávamos na rua e todo mundo vivia sem tantos medos e preocupações como as que são percebidas hoje.

Sem celular, sem internet, sem aparatos eletrônicos; a brincadeira era na rua mesmo, descalços, esperando pelos gritos das mães para que voltássemos e tomássemos banho, jantássemos e esperássemos (dormindo) pelo Papai Noel.

Não vou me atrever a comparar quatro décadas. Pode parecer pouco para as novas gerações, mas cada tempo tem o seu encanto e sua alegria. Esta era a nossa.

Meu desejo é que você se recorde sim, com muitas saudades, dos seus tempos de criança e recorde a chegada do Natal, os almoços em família e toda aquela sonoridade que existia.

Mas que também não fique apenas no saudosismo. É preciso viver o tempo presente com a mesma intensidade e a mesma alegria.

Se você tem alguma tristeza ou não consegue se empolgar da mesma forma que outros tempos, lembre-se que o tempo presente é a referência de alguém e temos o dever de fazer deste momento algo inesquecível para esta pessoa.

Que seu Natal transcorra em paz, com alegria, harmonia, saúde e que o Papai Noel venha alegrar o seu lar.

Feliz Natal!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Vá Passear!

Se existe uma coisa obrigatória na vida de todo ser humano é o seu direito inalienável ao descanso. A recompensa em forma de desaceleração depois de um período de trabalho.

O mais estranho é encontrar gente que se denomina workaholic, que sente prazer exatamente por permanecer no trabalho.

Que me desculpem os trabalhadores em excesso, aqueles que ficam em intermináveis horas extras e que trocam (inconscientemente) o desenvolver de seus filhos, a oportunidade de um curso ou mesmo o simples prazer de não fazer absolutamente nada e acabam estragando suas vidas dentro de empresas.

São otários profissionais, com um registro funcional, um plano de carreira, um monte de deveres e uma vida vazia.

Este texto não é para você abandonar tudo ou simplesmente se recusar a cumprir suas obrigações; é apenas um alerta para você prestar atenção em sua vida.

Todo trabalho merece um descanso. Um tempo de reflexão, contemplação e ócio.

O grande barato é perceber a o tempo desacelerar. Descobrir que existe vida sem o celular 24 horas ligado ou mesmo que a internet é boa, mas viver na dependência dela é um desperdício.

Aproveite o dia!

Vá passear!

Passear não significa viagem ao exterior apenas.

Significa caminhar, andar descalço e descobrir que a gente pode esquecer um pouco da loucura do dia-a-dia praticamente no quarteirão de nossas casas.

Uma piscina tem poderes quase milagrosos. A combinação praia, areia e cervejinha é uma das mais poderosas fontes para recarregar as baterias.

E será que você é tão importante assim em sua empresa que não pode tirar um fim de semana e fazer qualquer coisa dessas com sua família? Espero que não tenha que passar por nenhum susto com a saúde para descobrir isso.

Acredite!

E divirta-se!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não Seja o Chato da Empresa

É comum você ouvir alguém dizer "Bom Fim de Semana!" numa quinta ou sexta-feira; muita gente também utiliza as redes sociais para celebrar o fim de semana ou mesmo amaldiçoar a proximidade da segunda-feira .

Já imaginou se a moda “pega” e médicos, enfermeiras, bombeiros e demais profissionais da saúde resolvem celebrar o fim de semana?

Ou se os policiais e demais profissionais de segurança trabalhassem apenas nos horários comerciais, onde noites e fins de semana fossem dedicados ao ócio e à contemplação?

Pois é... felizmente, cada profissional ao assumir as suas responsabilidades, sabe quais são os aspectos positivos e negativos que sua atividade oferece e exige.

É este esforço que deve ser valorizado.

Não faz sentido encontrar profissionais que executam uma atividade, independente de qual seja, reclamando do horário ou – pior ainda – reclamando da própria atividade. Incomoda-me este tipo de postura (ou falta dela) e fico pensando como é que tem gente que ocupa espaço de outros, que faria a mesma atividade com um enorme sorriso.

Você confiaria num cirurgião médico que detestasse fazer uma cirurgia? E ficasse reclamando a cada procedimento? Você iria para a mesa de cirurgia em paz?

Ou então você confiaria a educação de seu filho a um educador que acha insuportável uma sala de aula, horários ou que expressa o descontentamento salarial para seus alunos?

Provavelmente, nos próximos dias você irá (se ainda não foi) ao shopping, comprar os presentes de Natal para seus filhos e sua família. Você prefere ser atendido por um vendedor empolgado, sorridente ou alguém que está profundamente incomodado com o horário de trabalho e louco de vontade para ir embora?

Não seja o chato de sua empresa. Não seja o inconveniente em sua sala de aula. E muito menos, não sirva de mau exemplo para os seus funcionários, caso seja responsável pela gestão de uma equipe.

Tudo que a gente faz possui eco. Já dizia Newton que toda ação provoca uma reação.

Então, que as reações que você provocar sejam de agradecimentos, de alegrias e que sejam transformadoras. Que a melhor retribuição venha do seu interlocutor, na forma de um sorriso.

Até a próxima!