sábado, 23 de fevereiro de 2013

E as Lojas de CDs?

Um pouquinho antes do Natal, estava com um amigo que queria comprar um CD para sua esposa... Até aí, nada de anormal, correto?

O problema foi que a gente tentou comprar o CD em uma loja, no centro da cidade, como fazíamos algum tempo atrás.

Qual não foi a surpresa ao perceber que uma lojinha de CDs já não faz parte mais do cenário de uma cidade.

Poderíamos encontrar o CD, talvez, num hipermercado ou num magazine, mas dificilmente haveria uma loja exclusivamente para venda de CDs. Exceção feita à Galeria do Rock em São Paulo, onde ainda existem lojas destes produtos, foi uma sensação estranha perceber que isso é parte do passado.

Da mesma forma, alguns hábitos são abandonados. Quantas vezes a gente não se percebe com hábitos estranhos, que já não são mais necessários e, mesmo assim, ainda nos sentimos dependentes deles?

• Você ainda recebe extratos bancários pelo correio?

• Vai até a agência bancária fazer seus pagamentos?

• Faz pagamentos com cheque?

• Escreve cartas para dar notícias?

Da mesma forma, não se justifica mais pensar em educação como uma única forma possível. Da mesma forma, não faz sentido pensar as relações humanas com o mesmo conjunto de valores de 20, 30 ou 40 anos passados.

É chegado o tempo de evoluir, de entender que as coisas inexoravelmente caminham em uma velocidade diferente, que precisamos acompanhar para não ficar à margem da sociedade.

Com relação ao CD, a solução foi comprar por intermédio de um site de e-commerce ou então, entrar no iTunes® e comprar exclusivamente as faixas que interessavam, para ouvi-las num dispositivo móvel, acoplado a um sistema de compartilhamento de informações e comentários baseado em feeds de outros usuários!

Que mundinho moderno, não?

Até a próxima!



sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Lado de Dentro

Pode parecer redundante, mas cada vez que percebo uma empresa com uma fachada linda, com um site poderoso e com equipamentos de última geração, fico pensando como é o lado de dentro.

Todas estas coisas são externas, são fachadas...

Ter equipamentos de última geração é oferecer a possibilidade de ser referência naquilo que se executa e, principalmente, oferecer rapidez, confiabilidade, volume e eficiência nos negócios.

Mas as pessoas que utilizam estes equipamentos (o lado de dentro) estão verdadeiramente capacitadas e motivadas para operá-los? Se não estiverem, não importa o equipamento.

Cansei de ver empresas com uma aparência requintada, convidativa e agradável de se conhecer, mas que possuem um clima organizacional ruim, uma rotatividade de pessoal acentuada e um nível motivacional baixo. Ou seja, o lado de fora está bonito, mas o lado de dentro continua deplorável. Será que a aparência vai contribuir com algo mesmo?

Não adianta o discurso ser bonito. Não basta que o anúncio emocione. É preciso competência para que o lado de dentro seja a principal engrenagem de uma empresa.

Faça um exercício e pense numa empresa que você considera referência, em qualquer segmento, de qualquer tamanho.

Porque esta empresa é tão importante?

  • Seus produtos são bons?
  • Seu atendimento é eficaz?
  • Sua credibilidade é alta?
  • A lucratividade é um bom investimento?

Depois de encontrar as melhores respostas, certamente você encontrará o lado de dentro desta empresa.

Produtos são bons porque existem pessoas que o desenvolveram; o atendimento é eficaz porque existem pessoas capacitadas, habilitadas e motivadas para tal; credibilidade é algo que advêm de pessoas e lucratividade só se consegue se existir competência em todas as etapas.

Agora é a vez de você perceber o seu lado de dentro.

Até a próxima!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Erros no Recrutamento e Seleção - Parte II

Na semana passada, falamos sobre algumas situações em que os candidatos precisam se preocupar durante o processo de recrutamento e seleção. Mas não são apenas as pessoas que erram durante este processo. As empresas erram tanto (ou mais) que os candidatos.

Cada vez que um processo seletivo é demorado ou que os resultados não atendem aos anseios da empresa, toda a área de pessoal deve fazer uma análise crítica e verificar se alguns dos erros abaixo não são cometidos:


Recrutamento Inadequado

Entenda por recrutamento inadequado toda e qualquer situação que a empresa faz e que não atende os objetivos que, previamente, deveriam ser estabelecidos:

• Anúncio mal redigido;

• Divulgação (jornal, revista, internet, etc.) inadequada;

• Utilização de uma agencia de empregos apenas por questões financeiras ou de proximidade com a empresa;


Seleção de Currículos

Não é uma das atividades mais legais do dia, a leitura de 100 ou 200 currículos. Este processo de garimpagem deve ser realizado por pessoas gabaritadas.

• Por ser uma atividade cansativa, muitas vezes é o auxiliar ou o estagiário da área de recursos humanos que fazem a leitura e a seleção dos currículos;

• Não existência de um critério formal para auxiliar na seleção dos currículos;

• Não existência de um sistema de pontuação, que permita a classificação dos referidos currículos;


Entrevistas

Muitos departamentos de RH fazem as entrevistas da mesma forma, do auxiliar ao diretor, todos são entrevistados iguais. Cada entrevista é única, diz respeito apenas àquela vaga e não é uma receita de bolo que deve ser exaustivamente copiada.

• É interessante que exista um roteiro, um guia auxiliar aos entrevistadores, para que as perguntas sejam adequadas e permitam o fluxo da conversa de maneira interessante para ambas as partes e não se pareça com um interrogatório policial;


Dinâmicas

Uma vez que todo mundo comenta sobre as dinâmicas, a empresa resolve adotá-las também. E, muitas vezes, a atividade resume-se a busca de dinâmicas na internet e a escolha aleatoriamente, sem critérios importantes.

• Qual o objetivo da dinâmica escolhida?

• Quais competências serão avaliadas?

• Quais comportamentos serão determinantes?


Com estas simples observações, as chances de um processo seletivo mais eficiente aumentam consideravelmente.

Até a próxima!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Erros no Recrutamento e Seleção – Parte I

Perderíamos a conta se fossemos listar todas as dicas sobre o processo de recrutamento e seleção que são cometidos.

Para facilitar a vida, vamos separar os erros entre aqueles cometidos pelos funcionários e aqueles cometidos pelas empresas.

Nesta semana falaremos dos erros cometidos pelos funcionários e, na semana que vem, falaremos sobre os erros das empresas.


Currículo

A sua primeira apresentação à empresa é feita através do currículo e este deve ser tratado como uma ferramenta estratégica. Ele revela um pouquinho sobre você.

• Estética é fundamental. A apresentação visual do currículo diz muito a seu respeito e mostra o esmero que você tem naquilo que faz. Logo, um currículo com diversas fontes, cores e informações desnecessárias, nem pensar!

• Foto, apenas se você concorrer a uma vaga de ator, apresentador, modelo ou algo semelhante, uma vez que características físicas são importantes em campanhas publicitárias ou formação de casting.


Entrevista

Toda entrevista é estressante. Você se lembra da primeira vez que foi a casa de sua namorada? Pois bem, é mais ou menos da mesma forma.

• O visual é um ponto importante. Roupas discretas, alinhadas, perfume moderado, acessórios em pequena quantidade e sapatos limpos são obrigações cotidianas, não apenas das entrevistas. Crie o hábito!

• Vocabulário adequado, sem gírias ou anglicismos, é boa pedida sempre. Mostra um pouco da sua formação cultural. E lembre-se: você está na entrevista desde o momento que entra na empresa até o momento em que sai, todo o conjunto conta positiva ou negativamente.


Dinâmicas

A parte mais temida por muitos candidatos.

• O principal objetivo da dinâmica é verificar como você se comporta em situações extremadas, como trabalha em grupo e como você se posiciona numa roda de sugestões. Logo, a dica principal é ser você mesmo.


Se por algum motivo, você não foi selecionado em algum processo nos últimos tempos, faça a coisa mais difícil a qualquer pessoa: uma análise crítica. Responda à pergunta: “Por que não fui selecionado?”

Esqueça a síndrome de injustiçado e faça uma análise sincera sobre tudo o que aconteceu e faça uma leitura dos demais candidatos. Qual a distância ou qual a diferença entre você e eles?

É irritante, mas a gente descobre muito sobre nós mesmos em cada processo seletivo.

Boa sorte!