segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O Gestor na Montanha-Russa

O verdadeiro gestor deve perceber os indicadores de ambiente antes de tomar uma decisão. É sua função adaptar-se aos diferentes cenários e oferecer a melhor alternativa à sua equipe.

Vamos analisar este cenário com uma analogia pessoal: por duas vezes, tive a oportunidade de ir a um determinado parque de diversões com minha filha.

Na primeira vez, aproveitamos ao máximo todas as atrações e nos divertimos muito, exceto pela montanha-russa, que sempre me deixou incomodado e nunca fui seu grande fã.

Minha filha, obviamente, seguiu minhas orientações, também sentia incomodo e um pouco de medo com aquelas atrações radicais. Logo, entendemos que uma equipe de trabalho também funciona de acordo com aquilo que seu gestor orienta; afinal de contas, a experiência também serve para alertar dos riscos e buscar um caminho mais seguro.

Na segunda vez, fomos na companhia de algumas sobrinhas, que possuíam idades mais próximas à dela, que estavam mais alinhadas ao sistema de crenças e valores dela.

Elas foram a absolutamente todas as montanhas-russas, algumas até mais de uma vez; se divertiram, passaram momentos excelentes e eu fique no solo, só assistindo, filmando e segurando as mochilas delas.

Tudo isso serve para ilustrar que por mais que exista experiência, ela é construída sobre nosso sistema de crenças e que precisam ser revistas constantemente, necessitam de atualização, de formação constante e de adaptação aos novos tempos.

Se um gestor não fizer isso, vai cair no erro de ficar reclamando com saudosismo desnecessário, e repetindo aquele mantra já conhecido “no meu tempo...”.

O seu tempo é agora, o seu tempo é a todo instante. Não existe uma verdade absoluta nas práticas de gestão, elas são mutáveis e precisam desta mutação para serem sempre melhores.

Nossos filhos crescem, passam a conquistar espaço, ganham personalidade própria... e se não nos adaptarmos a esta realidade, ficaremos sempre à margem, apenas assistindo e segurando mochilas... é preciso sentar ao lado deles no carrinho da montanha-russa e experimentar o novo, descobrir diferentes pontos de vista e entender que esta nova geração pode e deve contribuir com novos modelos de pensar e agir.

Da mesma forma, o gestor precisa sentar ao lado de sua equipe e embarcar no carrinho da montanha-russa que eles estão. Só assim a verdadeira sinergia acontecerá e as relações serão muito mais sólidas e profissionais.

Vai dar medo, vai dar desconforto... mas toda nova experiência traz estes desafios.
Agora é esperar a próxima oportunidade para que eu esteja ao lado de minha filha no carrinho da montanha-russa... não vou ficar esperando no solo, vou participar da experiência de forma completa. Mesmo que dê medo.

Até a próxima!


terça-feira, 2 de setembro de 2014

O Dinossauro e seu Smartphone

Se você tem mais de 40 anos, provavelmente era o responsável pela revolução tecnológica que acontecia dentro de sua casa: era você quem programava o vídeo-cassete para gravar os programas, ajustava o relógio digital, fazia a instalação do computador, softwares e impressoras entre outras coisas.

Entretanto, o avanço digital e as novas plataformas de comunicação e interatividade tem exigido cada vez mais atualização e, não raras as vezes, nos descobrimos longe desta vanguarda e percebemos que agora são nossos filhos que fazem estes pequenos serviços e interagem melhor com as novas tecnologias.

Hoje, nós somos os dinossauros!

Há dois meses, estava com minha filha numa loja de materiais esportivos e vi um banner que informava sobre uma caminhada cultural pelo caminho imperial da Serra de Santos e achei que seria um jeito diferente de passar um domingo em família.

No mesmo instante, procurei por uma caneta no bolso, para que pudesse anotar o site da empresa que oferecia o serviço. Não tinha caneta!

Aí me lembrei do meu smartphone e todas as suas milhares de funções, que eu acreditava conhecer um pouquinho, e não tive dúvidas: abri o bloco de notas do celular e comecei a anotar o site, para não esquecer.

Eis que minha filha saca o seu celular (muito mais moderno e recursivo que o meu), bate uma foto do banner e me diz com a maior naturalidade:

- Pronto pai, já enviei a foto pelo WhatsApp para você, não precisa anotar nada...

Naquele momento eu me senti um verdadeiro dinossauro, soterrado pelo peso das gerações X, Y, Z, W, Ç, F... todas elas!

Foi também um momento interessante de reflexão e percepção sobre os novos desafios que temos com as gerações que estão vindo, da necessidade constante de atualização e das novas formas de interatividade e relacionamento que são necessárias para que uma geração converse com a outra.

Arrasado por esta percepção da realidade e sem vontade de olhar a foto enviada, cada vez que me lembro deste episódio recordo-me do quanto a evolução precisa ser constante e o aprimoramento verdadeiramente contínuo!

Estudar sempre... não parar nunca!

O que sei é que a caminhada pela serra ainda não foi feita (não sei se por preguiça ou por trauma).

Até a próxima!



quarta-feira, 16 de julho de 2014

O Empreendedor da Diversão

É engraçado perceber o quanto o conceito empreendedor é amplo e reflete exatamente a capacidade criativa de uma pessoa. Admiro todos aqueles que se lançam num vôo solo no mundo dos negócios e abre mão daquela estabilidade imaginária que poderia existe num emprego tradicional em uma empresa.

O universo do desenvolvimento de aplicativos e jogos para celulares possui uma quantidade enorme de pessoas que trabalham neste tipo de empreendimento. São pessoas antenadas com o mundo, que dão aulas de tecnologia e possibilidades como se fossem as coisas mais simples do mundo.

O último exemplo que me impressionou foi com uma empresa que desenvolve aplicativos e jogos eletrônicos, que minha filha tanto adora em seu smartphone e tablet.  Vamos ao detalhes, para você perceber a seriedade dos negócios.

Site da Empresa

Produtos

Canais de Comunicação
Google Plus, Twitter, Facebook, etc.

Plataformas
Android, Google, Windows, Windows Phone, etc.

Campanha Promocional do Último Lançamento

Ou seja, todos os ingredientes minimamente necessários para qualquer empresa.

A grata surpresa foi saber que esta empresa é brasileira, composta por dois jovens empreendedores, com vasto conhecimento tecnológico e uma seriedade de negócio semelhante a qualquer empresa de grande porte, com estratégias mercadológicas que não deixam nada a desejar.

Em resumo, a gente percebe que ser empreendedor e encarar os desafios de acordo com as expectativas do mercado é competência que se desenvolve e se aprimora.

O exemplo acima me impressionou! Não tenho vínculo algum com a empresa em questão ou com seus fundadores, apenas a utilizei como exemplo, para provar que ser empreendedor é um caminho possível, independente da sua especialidade.


Até a próxima!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Que Falta Você me Faz!

É comum, em qualquer situação, que as pessoas adotem características mais saudosistas quando percebem que perderam alguma coisa.

Aí encontramos aqueles que falam que a vida antigamente era melhor, que as crianças eram mais educadas, que o time jogava melhor do que hoje, que as famílias eram melhores estruturadas, que as pessoas eram mais sinceras e tantas outras afirmativas que comparam o passado com o presente.

Na verdade, a gente só percebe o valor de alguma coisa, depois que a perdeu. E estamos vivenciando isso...

Aqui no Estado de São Paulo, tido como um dos pilares da economia brasileira, a questão da falta de água e da crise hídrica não é um problema recente, na verdade ele é bem antigo. Isso é reflexo de duas coisas: preguiça e incompetência.

Preguiça, porque o Sistema Cantareira, que abastece a região da Grande São Paulo é um sistema que foi construído há, pelo menos, 40 anos. Ou seja, em 40 anos este sistema não foi ampliado, mas a população cresceu de maneira exorbitante. Como se justifica um sistema que perdura por 40 anos, sabendo-se que ele já operava em capacidade crítica há muito tempo?

Incompetência, porque mexer em bacias hídricas, reservatórios e outros programas similares requer boa vontade e conhecimento técnico, coisas que não são percebidas nos governos locais, nem hoje, nem nunca.

Fazer uma obra desta magnitude não representa votos, a moeda única que a classe política brasileira conhece, não aparece, não fica bonito na foto e não mostra aquela ação realizadora que tantos políticos adoram se rotular.

É mais fácil criar uma multa para quem não economizar do que criar um sistema que ofereça uma alternativa para não faltar água.

É mais fácil um secretário vir à TV e dizer que vai melhorar porque está chegando o inverno (como se aqui fizesse um frio europeu) e que o consumo vai desacelerar do que colocar o dedo na ferida, assumir que é incompetente e deixar o posto para quem possa, efetivamente, resolver o problema.

Tudo isso cansa. Politicagem cansa. Discurso vazio cansa. E todas as siglas partidárias e cores também cansam. Não é a culpa de azuis ou vermelhos. É culpa de gente incompetente e isso não tem cor ou ideologia que sustente.

E o que sobra à população é a reclamação, o lamento pela água que não chega às torneiras e pelo racionamento que se fará necessário.


Até a próxima!

sábado, 19 de abril de 2014

De Volta à Atividade

É bom retornar a este espaço, que cuido com tanto carinho!

Este blog ficou propositalmente sem atualizações durante um ano. No dia 19/04/13 foi minha última postagem... era aniversário da minha filha, fiz um breve texto à ela e tirei, por conta própria, aquilo que no mundo dos negócios chamamos de ano sabático.

A idéia central era respirar novos ares, observar os acontecimentos sem manifestar opiniões e, principalmente, reciclar pontos de vista e conteúdos para que novas postagens começassem a fazer parte deste espaço.

Confesso que por diversas vezes eu tive vontade de voltar aos textos, escrever sobre algo que estava acontecendo e, ao mesmo tempo, fazer a correlação dos acontecimentos com o propósito deste blog, que é o de simplificar conceitos das nossas áreas de conhecimento.

Mas resisti a tentação e ao propósito inicial deste ano sem textos.

O que percebi neste tempo, foi um país em ebulição, com diversos acontecimentos interessantes para relatarmos nos futuros textos. Vi também uma repetição de erros que já se tornaram cansativos e que nada auxiliam no progresso do país.

Em resumo, temos muito que conversar nas próximas semanas.

E não esperem uma pessoa mais calma... muito pelo contrário! Acredito que voltei mais crítico e inconformado com tanta incompetência administrativa em esferas políticas, sociais e empresariais.

Ou a gente assume uma postura mais transformadora, falando com clareza e franqueza ou então seremos testemunhas omissas de uma sociedade que vai perdendo oportunidades que não mais retornarão.


Até as próximas semanas!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

10 Anos

Meu texto hoje não vai falar sobre administração ou recursos humanos. Peço licença para escrever com o coração e não com a mente. Quero falar de família e não de empresas.

Exatamente 10 anos atrás, no dia 19/04/2003, minha vida ficou completa quando Deus me ofereceu a chance de ser pai e trouxe a Melissa ao mundo, fazendo meu mundo mudar radicalmente para melhor.

Lembro de cada um destes 10 anos ao seu lado, de cada uma das brincadeiras, dos passeios, das viagens, das reprimendas e das risadas. Foi por conta de você Melissa, que eu decidi me especializar, me transformar num profissional mais capacitado e que pudesse lhe oferecer exemplos.

Isso não foi nenhum esforço, não foi nenhum sacrifício. Foi apenas objetivo, plano e ação. Da mesma forma que instruímos nossos colaboradores a cumprirem uma meta, minha maior meta é ser teu pai, presente em todos os instantes da sua vida.

Sinto prazer por tudo que construímos juntos, sinto alegria por cada instante e sinto saudades também daquele bebê lindo, que acostumei a chamar de baixinha e, hoje, já está quase do meu tamanho.

Se eu pudesse escolher entre todas as pessoas do mundo, aquela que eu gostaria que fosse minha filha, não tenha dúvidas: eu escolheria você!

Amar é participar, é viver junto do outro, é alegrar-se com cada pequena conquista e aprender junto com cada pequena derrota.

Temos muitos desafios ainda pela frente, mas a caminhada ao seu lado é sempre muito mais gostosa e mais divertida.

Espero sempre ser o pai presente, aquele que te acompanha, que te incentiva, que te corrige e que te apóia.

A nossa vida só se completa quando nossos filhos crescem e ganham o seu próprio mundo. Sou testemunha ocular deste tempo e vejo que você começa a construir o seu mundo.

Melissa, estarei sempre aqui para te apoiar, te ajudar e ser teu amigo. Nossa amizade é eterna, conte sempre comigo.

Obrigado por fazer destes 10 anos os melhores anos que eu vivi até hoje!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

E as Lojas de CDs?

Um pouquinho antes do Natal, estava com um amigo que queria comprar um CD para sua esposa... Até aí, nada de anormal, correto?

O problema foi que a gente tentou comprar o CD em uma loja, no centro da cidade, como fazíamos algum tempo atrás.

Qual não foi a surpresa ao perceber que uma lojinha de CDs já não faz parte mais do cenário de uma cidade.

Poderíamos encontrar o CD, talvez, num hipermercado ou num magazine, mas dificilmente haveria uma loja exclusivamente para venda de CDs. Exceção feita à Galeria do Rock em São Paulo, onde ainda existem lojas destes produtos, foi uma sensação estranha perceber que isso é parte do passado.

Da mesma forma, alguns hábitos são abandonados. Quantas vezes a gente não se percebe com hábitos estranhos, que já não são mais necessários e, mesmo assim, ainda nos sentimos dependentes deles?

• Você ainda recebe extratos bancários pelo correio?

• Vai até a agência bancária fazer seus pagamentos?

• Faz pagamentos com cheque?

• Escreve cartas para dar notícias?

Da mesma forma, não se justifica mais pensar em educação como uma única forma possível. Da mesma forma, não faz sentido pensar as relações humanas com o mesmo conjunto de valores de 20, 30 ou 40 anos passados.

É chegado o tempo de evoluir, de entender que as coisas inexoravelmente caminham em uma velocidade diferente, que precisamos acompanhar para não ficar à margem da sociedade.

Com relação ao CD, a solução foi comprar por intermédio de um site de e-commerce ou então, entrar no iTunes® e comprar exclusivamente as faixas que interessavam, para ouvi-las num dispositivo móvel, acoplado a um sistema de compartilhamento de informações e comentários baseado em feeds de outros usuários!

Que mundinho moderno, não?

Até a próxima!



sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Lado de Dentro

Pode parecer redundante, mas cada vez que percebo uma empresa com uma fachada linda, com um site poderoso e com equipamentos de última geração, fico pensando como é o lado de dentro.

Todas estas coisas são externas, são fachadas...

Ter equipamentos de última geração é oferecer a possibilidade de ser referência naquilo que se executa e, principalmente, oferecer rapidez, confiabilidade, volume e eficiência nos negócios.

Mas as pessoas que utilizam estes equipamentos (o lado de dentro) estão verdadeiramente capacitadas e motivadas para operá-los? Se não estiverem, não importa o equipamento.

Cansei de ver empresas com uma aparência requintada, convidativa e agradável de se conhecer, mas que possuem um clima organizacional ruim, uma rotatividade de pessoal acentuada e um nível motivacional baixo. Ou seja, o lado de fora está bonito, mas o lado de dentro continua deplorável. Será que a aparência vai contribuir com algo mesmo?

Não adianta o discurso ser bonito. Não basta que o anúncio emocione. É preciso competência para que o lado de dentro seja a principal engrenagem de uma empresa.

Faça um exercício e pense numa empresa que você considera referência, em qualquer segmento, de qualquer tamanho.

Porque esta empresa é tão importante?

  • Seus produtos são bons?
  • Seu atendimento é eficaz?
  • Sua credibilidade é alta?
  • A lucratividade é um bom investimento?

Depois de encontrar as melhores respostas, certamente você encontrará o lado de dentro desta empresa.

Produtos são bons porque existem pessoas que o desenvolveram; o atendimento é eficaz porque existem pessoas capacitadas, habilitadas e motivadas para tal; credibilidade é algo que advêm de pessoas e lucratividade só se consegue se existir competência em todas as etapas.

Agora é a vez de você perceber o seu lado de dentro.

Até a próxima!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Erros no Recrutamento e Seleção - Parte II

Na semana passada, falamos sobre algumas situações em que os candidatos precisam se preocupar durante o processo de recrutamento e seleção. Mas não são apenas as pessoas que erram durante este processo. As empresas erram tanto (ou mais) que os candidatos.

Cada vez que um processo seletivo é demorado ou que os resultados não atendem aos anseios da empresa, toda a área de pessoal deve fazer uma análise crítica e verificar se alguns dos erros abaixo não são cometidos:


Recrutamento Inadequado

Entenda por recrutamento inadequado toda e qualquer situação que a empresa faz e que não atende os objetivos que, previamente, deveriam ser estabelecidos:

• Anúncio mal redigido;

• Divulgação (jornal, revista, internet, etc.) inadequada;

• Utilização de uma agencia de empregos apenas por questões financeiras ou de proximidade com a empresa;


Seleção de Currículos

Não é uma das atividades mais legais do dia, a leitura de 100 ou 200 currículos. Este processo de garimpagem deve ser realizado por pessoas gabaritadas.

• Por ser uma atividade cansativa, muitas vezes é o auxiliar ou o estagiário da área de recursos humanos que fazem a leitura e a seleção dos currículos;

• Não existência de um critério formal para auxiliar na seleção dos currículos;

• Não existência de um sistema de pontuação, que permita a classificação dos referidos currículos;


Entrevistas

Muitos departamentos de RH fazem as entrevistas da mesma forma, do auxiliar ao diretor, todos são entrevistados iguais. Cada entrevista é única, diz respeito apenas àquela vaga e não é uma receita de bolo que deve ser exaustivamente copiada.

• É interessante que exista um roteiro, um guia auxiliar aos entrevistadores, para que as perguntas sejam adequadas e permitam o fluxo da conversa de maneira interessante para ambas as partes e não se pareça com um interrogatório policial;


Dinâmicas

Uma vez que todo mundo comenta sobre as dinâmicas, a empresa resolve adotá-las também. E, muitas vezes, a atividade resume-se a busca de dinâmicas na internet e a escolha aleatoriamente, sem critérios importantes.

• Qual o objetivo da dinâmica escolhida?

• Quais competências serão avaliadas?

• Quais comportamentos serão determinantes?


Com estas simples observações, as chances de um processo seletivo mais eficiente aumentam consideravelmente.

Até a próxima!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Erros no Recrutamento e Seleção – Parte I

Perderíamos a conta se fossemos listar todas as dicas sobre o processo de recrutamento e seleção que são cometidos.

Para facilitar a vida, vamos separar os erros entre aqueles cometidos pelos funcionários e aqueles cometidos pelas empresas.

Nesta semana falaremos dos erros cometidos pelos funcionários e, na semana que vem, falaremos sobre os erros das empresas.


Currículo

A sua primeira apresentação à empresa é feita através do currículo e este deve ser tratado como uma ferramenta estratégica. Ele revela um pouquinho sobre você.

• Estética é fundamental. A apresentação visual do currículo diz muito a seu respeito e mostra o esmero que você tem naquilo que faz. Logo, um currículo com diversas fontes, cores e informações desnecessárias, nem pensar!

• Foto, apenas se você concorrer a uma vaga de ator, apresentador, modelo ou algo semelhante, uma vez que características físicas são importantes em campanhas publicitárias ou formação de casting.


Entrevista

Toda entrevista é estressante. Você se lembra da primeira vez que foi a casa de sua namorada? Pois bem, é mais ou menos da mesma forma.

• O visual é um ponto importante. Roupas discretas, alinhadas, perfume moderado, acessórios em pequena quantidade e sapatos limpos são obrigações cotidianas, não apenas das entrevistas. Crie o hábito!

• Vocabulário adequado, sem gírias ou anglicismos, é boa pedida sempre. Mostra um pouco da sua formação cultural. E lembre-se: você está na entrevista desde o momento que entra na empresa até o momento em que sai, todo o conjunto conta positiva ou negativamente.


Dinâmicas

A parte mais temida por muitos candidatos.

• O principal objetivo da dinâmica é verificar como você se comporta em situações extremadas, como trabalha em grupo e como você se posiciona numa roda de sugestões. Logo, a dica principal é ser você mesmo.


Se por algum motivo, você não foi selecionado em algum processo nos últimos tempos, faça a coisa mais difícil a qualquer pessoa: uma análise crítica. Responda à pergunta: “Por que não fui selecionado?”

Esqueça a síndrome de injustiçado e faça uma análise sincera sobre tudo o que aconteceu e faça uma leitura dos demais candidatos. Qual a distância ou qual a diferença entre você e eles?

É irritante, mas a gente descobre muito sobre nós mesmos em cada processo seletivo.

Boa sorte!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Perceber a Realidade

Durante muito tempo, o Brasil era sinônimo de partida. As oportunidades existiam em outras partes do mundo e quase todo mundo sonhava em migrar para estes países, obter uma cidadania internacional e fazer o pé-de-meia em outras paragens.

Entretanto, o que observamos hoje é uma inversão gradativa deste processo. Além de muitos brasileiros retornarem, outras nacionalidades começam a perceber a realidade local como uma oportunidade.

Basicamente, é o que se espera de um país próspero e considero esta realidade como um bom indicador de que estamos num caminho correto e que precisa ser cuidado com carinho para que seja sempre crescente.

Organizar cada ação, pensar em cada passo e ter a determinação de trabalhar arduamente em prol do sucesso são verbos que caem bem em qualquer lugar do mundo e aqui não é diferente.

Rapidamente, com esta nova oportunidade, o país vai se adaptando às tendências globais e vai se firmando como uma referência mundial. Tudo isso é novo por aqui e traz desafios que precisam ser administrados sem bairrismos; não há espaço para o “talvez”, só há espaço para fazer a coisa certa.

Aproveite para se especializar, para ser referência no mercado e para comandar. O país precisa de líderes e esta oportunidade está em suas mãos.

Todo esforço é recompensado pela determinação. E este país precisa de gente assim.

Esforços implicam em sacrifícios, comprometimentos e propósito firme de mudar o ritmo da vida, da profissão, dos estudos e de tudo mais que existir.

Amenidades são poucas, facilidades quase não existem, mas mesmo assim tudo vale à pena quando a gente se percebe capaz e se prepara para isso.

Mais do que salário, status, cargo ou reconhecimento social, estamos nos preparando para ser referência. Muito se admirou japonês americano ou europeu e agora existe a oportunidade deste país fazer melhor.

O que não significa que as coisas são fáceis, mas certamente são prazerosas e nos permitirão evoluir. É como um relacionamento: ele não nasce pronto, lindo ou feliz; ele se constrói a cada dia e pode ser a melhor parte de sua vida.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Entender Para Atender

Peço licença para utilizar como título desta coluna o slogan que vi estampado no veículo de uma empresa logística.

Como poucas palavras podem resumir tão bem àquilo que acredito ser a essência de um trabalho bem feito!

Em qualquer ramo profissional, este deveria ser um mantra praticado por todos aqueles que, diariamente, saem de casa para seus trabalhos e têm a chance de criar soluções, apresentar propostas e melhorar o desempenho organizacional.

Quando a gente lê os relatórios que sobre os serviços de atendimento ao consumidor (SAC) de empresas das mais diversas naturezas, percebemos o quanto este slogan é deixado de lado. Companhias telefônicas, bancos, cartões de crédito, automotivas e tantas outras são campeãs em reclamação por parte dos consumidores.

Ou seja, será que estas empresas verdadeiramente estão entendendo seus clientes para conseguir atender com eficiência? Pelo número de reclamações, eu acredito que não!

Entender o seu cliente é muito mais do que um programa de CRM ou uma pesquisa de satisfação. É penetrar no universo do cliente, entender profundamente seus hábitos de consumo, aspirações, formação, cultura, desejos, expectativas e tantos outros indicadores que ficaríamos o dia todo discorrendo sobre eles.

Entender é praticar a realidade deles.

Não adianta pensar em produtos e soluções se estes não forem um reflexo do universo dos clientes potenciais.

E após entender, vem o segundo desafio que é atender.

Existem produtos ótimos que se enquadram as necessidades dos clientes e que, mesmo assim, geram inúmeras reclamações. Ou seja, não foram atendidos da forma correta.

Entenda atendimento como muito mais do que a linha de frente no contato com seus consumidores. Entenda o atendimento como o resultado daquilo que foi feito entre sua empresa e seus clientes.

E não restrinja o pensamento a uma relação comercial apenas.

Esta relação entre Entender x Atender se aplica a todos os momentos, pessoais ou profissionais.

Estamos começando um novo ano, que possamos entender o máximo, para que nosso atendimento seja cada vez mais perfeito!

Um abraço.

sábado, 12 de janeiro de 2013

A Coisa Não Está Bem... Mas Pode Melhorar!

O processo de demissão sempre é uma experiência desagradável, tanto para a empresa como para o empregado.

Para a empresa, é o fim de um ciclo, de uma aposta, de uma tentativa, de um investimento.

Quando o funcionário vai embora, leva o Capital Intelectual, a experiência de uma função, os investimentos nele realizados em treinamento e desenvolvimento, etc.

Também representa uma saída financeira muitas vezes não desejada; os custos trabalhistas no Brasil são altos, o processo recisório significa despesas, indenizações e outras saídas financeiras que as empresas se obrigam a arcar com os custos.

Esta semana,vi um empresário justificando a permanência de um funcionário até que a situação financeira melhore e permita que ele demita o funcionário e honre o montante que será necessário na demissão.

Para o funcionário também é o fim de um ciclo. Acostuma-se com a empresa, comas pessoas, com a atividade, com o clima e a cultura organizacional, com o rendimento mensal garantido, com os benefícios.

E, de repente, tudo isso é perdido. Recomeçar nem sempre é uma atividade simples para o funcionário. Questões regionais, sociais e demográficas são determinantes nos processos futuros. Além do prejuízo íntimo, toda a família e seu entorno sentem também o processo decisório.

Embora necessário muitas vezes, a demissão é uma oportunidade ímpar de aprimoramento e evolução, tanto para a empresa como para os funcionários.

Para o funcionário é a oportunidade de reflexão, de identificar pontos que precisam ser aprimorados, competências que precisam ser desenvolvidas e atitudes que devem ser melhoradas ou evitadas. Não é fácil, não é agradável, mas é necessário.

Já para as empresas, existe uma ferramenta maravilhosa neste processo e que nem todas se utilizam.

Existe a Entrevista Demissional ou Entrevista de Desligamento.

Nada mais é do que uma entrevista estruturada entre o representante da empresa (de preferência o RH) e o funcionário a ser demitido. Numa conversa franca, é a oportunidade de se avaliar os motivos da demissão, apurar a avaliação do funcionário com relação à empresa, chefia, políticas internas, benefícios e toda sorte de apuração que a empresa desejar.

As oportunidades de crescimento organizacional e correção de atividades que eram julgadas perfeitas são incalculáveis. Além disso, pode-se evitar a repetição dos mesmos erros, o que representa vantagem competitiva pura às organizações.

Até a próxima!

sábado, 5 de janeiro de 2013

Receita Para o Novo Ano

Hoje vou ensinar uma “receita”, escrita por Carlos Drummond de Andrade, que tenho certeza ser o melhor prato que podemos fazer para nosso ano ser realmente novo e maravilhoso!


Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A Importância da Alimentação

Este não é um texto nutricional. Hoje falaremos de outras alimentações.

Quando chega o fim do ano, todo mundo passa a se preocupar com festas, confraternizações nas empresas, ceias em família e – invariavelmente – acabamos pensando em comidas e bebidas em fartura sobre a mesa.

Vamos deixar isso de lado por um instante!

Como você tem alimentado seu espírito? Como você tem alimentado sua mente?

A pesquisadora Paula Inez Cunha Gomide (Universidade Federal do Paraná), concluiu em sua pesquisa alguns dados interessantes:

• O comportamento agressivo das crianças e adolescentes do sexo masculino aumentou após assistirem a um filme violento
• Quando a violência refletiu abuso físico, psicológico ou sexual houve um aumento significativo do comportamento agressivo em adolescentes dos dois sexos.

O UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) organizou um fórum chamado Mídia e Educação (disponível em http://www.unicef.org/brazil/pt/midiaedu.pdf), onde sinaliza importantes dados sobre a correlação da mídia no papel educacional de crianças e adolescentes, além de possuir em seu acervo inúmeras publicações que versam sobre violência e juventude, mostrando que o aumento ou a diminuição da violência, especialmente na juventude, possui relação direta com a qualidade daquilo que é visto por todos.

Na Suécia, por exemplo, a TV aberta não funciona 24h por dia, como acontece por aqui. Pode parecer estranho mas está diretamente relacionado à cultura daquele país. Cada faixa de horário possui uma programação específica (infantis, documentários, saúde, programas de auditório, filmes, etc.).

O importante em tudo isso é aquilo que alimentamos. Cada programa que assistimos é um pequeno bloco de informações que ingerimos e nosso organismo reage conforme aquilo que ele recebe.

Aquilo que lemos também é digerido pelo organismo. Que você tenha boas leituras!

Você quer pensamentos bons? Veja e leia coisas boas! Você quer paz? Veja e leia aquilo que lhe dá paz!

Isso não é ser alienado.

Isso é ser seletivo!

Até a próxima!


sábado, 22 de dezembro de 2012

Quem Bom que Não Deu em Nada!

Se você lê este texto é sinal que as previsões Maias e todas aquelas besteiras de fim do mundo não se concretizaram e a humanidade passou ilesa a mais um anúncio de tragédia.

Especialmente agora, que nos aproximamos da data máxima da Cristandade, não vale acreditar em qualquer tipo de previsão catastrófica; o que interessa é elevar o pensamento para coisas boas, preocupar-se com o bem e – principalmente – preparar o espírito para as bênçãos que somos merecedores.

Segundo a New Catholic Encyclopedia, o Natal, como conhecemos hoje, foi uma celebração que se iniciou entre os séculos III e IV da era moderna, com a expansão do Império Romano, obrigando povos pagãos a se converterem e celebrarem esta data como o nascimento de Jesus.

Algumas outras enciclopédias citam esta data como uma celebração pagã, em homenagem ao Deus Sol no solstício de inverno. Em países eslavos e ortodoxos, que tinham o calendário juliano como referência, o nascimento de Jesus é celebrado no dia 7 de Janeiro.

Mais importante do que qualquer data exata, tradição pagã ou cristã, o importante é que nos reunimos nesta data, manifestamos nosso carinho por aqueles que nos são queridos, confraternizamos, presenteamos e – fundamentalmente – oramos.

Fica aqui meu desejo por uma data abençoada em seu lar, repleto de paz, saúde e harmonia. Que esta data, independente da forma que seja comemorada, venha trazer um presente muito especial em seu lar: sorrisos.

Que tenhamos a capacidade de sorrir!

Sorrir por gratidão, por todas as coisas boas que aconteceram em nossa vida e que são dádivas que diariamente nos são concedidas. A vida é uma dádiva.

Sorrir por respeito, por todas as coisas ruins que nos aconteceram e que nos ensinam que somos pessoas em evolução, que ainda temos muito a aprender.

Sorrir por amor, porque este é o principal ensinamento que este dia nos oferece. Celebramos o nascimento de Jesus, ou seja, celebramos o amor.

Um Feliz Natal a você e a todos os seus!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Confraternizações

Dezembro tem um ritmo diferente!

Por mais que o mês esteja apenas começando, a cabeça de todo mundo começa a divagar com o ritmo especial que este mês possui.

• Alunos contam os dias para o encerramento das aulas;
• Crianças contam os dias para a chegada do Papai Noel;
• Muitos profissionais aguardam as merecidas férias;
• Religiosos aguardam pelas principais comemorações cristãs;
• E funcionários esperam pelas festas de confraternização da empresa.

Este último grupo é o que merece atenção neste texto. Afinal de contas, é na festinha de confraternização da empresa que muitas pessoas perdem o emprego, outras se comprometem desnecessariamente e outras, em menor quantidade, aproveitam o momento para estabelecer uma marca pessoal positiva.

A festa de confraternização da empresa é aquele momento de diminuir o ritmo, celebrar o bom desempenho, bater papo, divertir-se e diminuir a distância entre os departamentos e as funções.

Não é aqui que se resolve problemas; também não é nela que as diferenças são esclarecidas. Confraternizar significa tratar/unir como irmão.

Nunca é demais lembrar de alguns cuidados, sugerir algumas pequenas dicas e torcer para que sua imagem ou reputação não seja prejudicada na festinha da empresa.

• Combata todo e qualquer exagero: bebidas, comidas ou roupas. Tudo o que for exagerado certamente pesará negativamente em sua imagem;

• Pontualidade para chegar, conveniência ao sair. Assim como ninguém precisa ficar lhe esperando para a festa começar, querer “fechar o bar” também não é algo bonito de se fazer;

• Educação é bem vindo em todo lugar. Então, não seja indiscreto ou rude com as pessoas, nem fale mal de alguém que você não gosta;

• O mundo já viveu tragédias suficientes no curso do ano; não seja você o “urubu de plantão” que vai ficar lembrando de acontecimentos trágicos ou tristes;

• Bebidas alcoólicas estão lá para serem consumidas com moderação. Não faça campeonatos para nem tente mostrar sua resistência ao álcool;

• Não existe hierarquia numa festa de confraternização; todos tem a mesma importância e merecem o mesmo tratamento. Seus funcionários, aqui, não são funcionários que você ficará pedindo coisas ou delegando atividades;

• Amigo Secreto é bacana, mas ficar tripudiando ou denegrindo o seu amigo secreto é extremamente ridículo;

Em resumo, menos é mais!

E boa diversão!


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Rastro de Pólvora

Quem já assistiu a um filme ou desenho, onde existe um barril de pólvora e um pavio aceso, sabe bem o que é correr contra o tempo para que o estrago não seja definitivo.

Com a crescente utilização da internet e, principalmente, das chamadas mídias sociais, este mesmo fenômeno se repete, com uma capacidade construtiva ou destrutiva ainda maior.

É o verdadeiro rastro da pólvora.

Quando uma pessoa reclama numa rede social a notícia é visualizada por todos os seus contatos. Se seus amigos compartilharem a informação, os amigos daquele também terão acesso ao ocorrido e a tendência é apenas multiplicar-se cada vez mais.

Já assistimos a fenômenos midiáticos que ganharam espaço e fama pela simples utilização das redes sociais. As celebridades instantâneas proliferam em velocidade exponencial.

De igual forma, para se denegrir uma imagem ou empresa, a velocidade é idêntica. Quanto pior a situação, mais veloz será sua propagação.

Existem empresas que contam em seu quadro funcional com um Analista de Redes Sociais, ou seja, alguém que ficará navegando pelos diversos mecanismos sociais à procura de referências a sua empresa.

Quanto mais rápido detectado o problema, mais eficiente se torna o serviço e menor o prejuízo de imagem e valor que a empresa terá.

Esta nova modalidade de “balcão de reclamações” precisa ser compreendida pelas empresas o quanto antes. Deixar sua imagem ou seu nome flutuando livremente pelas redes, sem uma satisfação ao cliente, é sinônimo de suicídio empresarial.

Você já fez uma avaliação ou uma pesquisa? Já procurou identificar se o pavio do barril de pólvora de sua empresa está aceso?

Corra! Assim como nos filmes e desenhos, a rapidez com que o problema era solucionado se transformava na única garantia de sobrevivência.

Pense nisso!

Um abraço e até a próxima semana



terça-feira, 27 de novembro de 2012

O Verdadeiro Recurso

Para entender este texto, você precisa ouvir/ler a música Paciência, do Lenine.

Especialmente em Administração, uma das competências que é ensinada aos futuros profissionais é a capacidade de gerenciamento de recursos. Estes recursos assumem diversos nomes ao longo do curso: recursos financeiros, recursos materiais, recursos patrimoniais e recursos humanos.

Na verdade, o que todos estes “recursos” falam silenciosamente aos futuros administradores é exatamente sobre o tempo. Finanças, materiais, patrimônio e força de trabalho humano são produtos temporais.

Os recursos financeiros somente se potencializam com o tempo, com a maturidade financeira de cada empresa, tornando-se sustentável em suas operações. Isso não acontece do dia para a noite; toda tentativa de aceleração acaba em prejuízo às organizações.

Os recursos materiais seguem a mesma lógica. Leva-se tempo para desenvolver um bom fornecedor, leva-se tempo para receber uma matéria prima especial e leva-se muito tempo para que tudo isso se ajuste às necessidades da empresa.

O recurso patrimonial é reflexo do tempo. Aquilo que se tem é conseqüência das atividades desenvolvidas ao longo do tempo, da competência e da experiência que o tempo oferece àqueles que querem aprender. Quantas heranças se dissiparam no ar quando em mãos que pensavam apenas no hoje?

E os recursos humanos? Esse, certamente, é o melhor produto do tempo. A gente entra na escola para aprender, passamos alguns anos (tempo) por lá e formamos nossa base. Depois vem o tempo da faculdade e da especialização... e vamos ficando mais preparados. Dentro da empresa é o tempo que nos auxilia na formação de uma carreira, no desenvolvimento profissional, na realização dos cursos de aprimoramento. Ou seja, o “tempo” esteve ao longo de toda nossa vida de mãos dadas conosco.

Se o que falta é paciência, ou tempo para compreender e a loucura tenta fingir que tudo está normal, é sinal que devemos cantar a música do Lenine como um mantra, um lembrete para que possamos reorganizar prioridades e melhorar a qualidade de vida.

Isso requer tempo, requer preparação... mas o benefício é instantâneo, ganha-se em qualidade de vida e, principalmente, na qualidade dos relacionamentos.

Não se sobrecarregar com tarefas alem da conta, priorizar as atividades, executar com o menor número de interrupções possíveis e diminuir os excessos são receitas simples que podem transformar um dia; transformar uma vida.

Quando se consegue atingir este ponto, a gente vai perceber que mesmo que o mundo gire cada vez mais veloz, a vida é tão rara e tudo tem sua dosagem exata.

Todo exagero ou omissão são prejudiciais à saúde.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Black Friday?

Eu me recordo da adolescência, quando as pessoas criticavam uma banda de rock chamada Black Sabbath, por dizerem que o nome remetia a práticas de magia negra e coisas do tipo. Todo mundo torcia o nariz.

Agora temos a nova onda: black friday, importada das práticas do mercado americano, para estimular o consumo de produtos, imediatamente após uma das datas mais tradicionais que acontecem por lá que é o Thanksgiving (ou Dia de Ação de Graças, aqui para nós). Tudo isso acontece na penúltima semana de Novembro.

Primeiro agradece-se à família, aos amigos e a Deus pelas bênçãos recebidas durante o ano e, depois, saem às compras! Tudo isso ajuda a estimular o comércio, recuperar a economia, zerar estoques obsoletos e preparar empresas e consumidores para o Natal.

Acredito que toda estratégia de estímulo aos negócios é muito bem vinda. Ainda mais quando se conhece hábitos de consumo e cultura do seu público alvo, fica ainda melhor!

O que me incomodou profundamente foi a tentativa de empresas e sites brasileiros embarcarem nesta tendência, tentando convencer o consumidor local, dizendo promover alguma coisa com a mesma filosofia do black friday americano. Enganosamente!

Se já me incomodo com Halloween, por prefir o Dia do Folclore, imagine com uma tentativa rota de promoção ludibriante.

Entrei em alguns sites nacionais e americanos que promoveram este dia e busquei o valor cobrado por alguns produtos idênticos. A primeira coluna indica o produto, a segunda o preço cobrado no Brasil e a terceira o preço cobrado nos Estados Unidos (com dólar a R$ 2,10 para efeito de cálculo):

Produto                             Preço Brasil                Preço Estados Unidos
TV 40” LED                       1.698,00                              898,80
Tablet 7” WiFi                      699,00                              438,90
Smartphone                      1.599,00                            1.152,90
Vídeo Game                       1.399,00                              417,90

Sabemos também que a diferença de tributação entre os mercados brasileiros e americanos é abissal e merece um texto só para isso. Mas o que me chama a atenção e quero compartilhar são os preços “promocionais” praticados aqui no Brasil.

Por acaso algum destes valores lhe pareceu realmente promocional ou diferente daqueles que você observou ao longo dos últimos meses?

Fica aqui a observação sobre este momento, que pode vir a ser comercialmente interessante, mas que deve ser tratado com bastante seriedade.

Até a próxima!



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Os Atrevidos e os Descolados

Vamos ser sinceros...

Você acredita que todas as invenções e tecnologias que despontam diariamente em nosso mundo, foram feitas pensando em nós?

Por “nós” eu defino as pessoas que estão no mercado de trabalho, que tem funções e responsabilidades sociais, que possuem mais de 25 anos e que ocupam um cargo dentro de uma empresa ou instituição, com algum grau de responsabilidade.

Enfim, há uma infinidade de dispositivos tecnológicos que foram disponibilizados no mercado e que – por contingência – somos obrigados a rapidamente aprender sobre eles.

Um tablet, por exemplo, será que foi projetado para ser utilizado por um gerente ou executivo? Não! Estas pessoas são usuárias desta tecnologia e constantemente utilizam a palavra “adaptar” para explicar a transição de uma tecnologia para outra, de um modelo de celular para outro, de um tipo de transmissão eletrônica para outra, etc.

Todos nós, usuários, fazemos parte do grupo dos atrevidos, aqueles que utilizam um determinado produto para manter-se adequado aos novos tempos, para continuar com um senso de utilidade e para não ficar parado à margem do tempo.

Estes produtos foram projetados pensando nas crianças. Se falarmos de futuro, falaremos das crianças. O futuro é delas e para elas. Eles são os descolados da história.

Você se lembra quando o vídeo-cassete chegou em sua casa? Com a “incrível” possibilidade de programar as gravações, sintonizar os canais, ajustar o relógio e determinar a velocidade das gravações?

Quem fez tudo aquilo? Algum familiar mais velho ou o jovem da casa? Tenho quase certeza que foi você...

Você era o descolado para aquela tecnologia. Os demais eram os atrevidos.

Então, já que estamos na semana das crianças, que tal aproveitar o seu lado descolado e divertir-se um pouco mais?

Talvez o que falte à vida seja um pouco da simplicidade infantil, da não preocupação, da diversão, da amizade e das brincadeiras.

Acredito que estes valores podem (e devem) ser levados ao universo organizacional. Acredito que podemos nos divertir como crianças e lembrar um pouco do tempo em que éramos os descolados da história.

Quem sabe o ambiente corporativo não fique melhor?

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Verdadeira Riqueza do Brasil

Mês passado (22 de Agosto) comemorou-se o Dia do Folclore aqui no Brasil.

Talvez possa parecer estranho falarmos disso num espaço que dialogamos sobre mercado de trabalho, carreiras e soluções empresariais. Mas acredito que o Folclore tem fortes ligações com tudo isso também e que podemos aprender muito com ele.

Estudar o Folclore é conhecer o país, descobrir suas origens, compreender seu estilo e, principalmente, respeitar a diversidade que existe em cada ambiente.

Dentro de uma empresa a gente atribui nomes variados para isso: clima organizacional, cultura organizacional, gestão de talentos, administração por competências, ambiente corporativo, estilo de liderança, etc.

Quando você viaja, um dos maiores benefícios é vivenciar algo diferente daquilo que faz parte do seu cotidiano.

Já imaginou que chato seria viajar para uma cidade igualzinha a sua, com os mesmos problemas, as mesmas cores e os mesmos sabores? Não seria uma viagem! Seria apenas a extensão de sua casa.

As empresas também são cidades diferentes.

Que graça haveria de mudar de emprego e encontrar as mesmíssimas coisas que você possuía em seu emprego anterior?

Minha sugestão é exatamente esta: viva o folclore empresarial!

Conheça a empresa, ouça suas histórias, viva o seu clima, respeite as pessoas que pensam diferente de você, faça amizades, descubra novas atividades e competências...

Quando a gente se permite desta maneia, o crescimento profissional acontece e nos tornamos mais ricos, porque o que faz a riqueza de um país é sua diversidade, sua cultura e suas tradições.

A empresa respeita a mesma regra.

Até mais!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Guia Empresarial na Corrida Eleitoral

Entramos no último mês da corrida eleitoral, daqui a um mês – exatamente – as pessoas terão escolhidos seus novos representantes para compor o poder legislativo e executivo.

Já que o objetivo desta coluna é estabelecer um processo simplificado às praticas organizacionais, nada mais justo do que colocarmos também a eleição no mesmo modelo e, com isso, estabelecer um guia que pode lhe ajudar na escolha que vem por aí.

Uma empresa, quando trabalha com fornecedores, tem por objetivo escolher os melhores para que seu produto final atenda a determinados padrões de qualidade, fique dentro de uma margem de segurança e – principalmente – que atenda às necessidades de seus consumidores.

Se a empresa for certifica pelas normas ISO, por exemplo, ela vai fornecer laudos e exigir comprovantes de seus fornecedores, garantindo que estes trabalhem de acordo com normas internacionais e ofereçam um padrão confiável.

Com a crescente preocupação sócio-ambiental, questões como sustentabilidade e práticas não agressivas ao meio-ambiente também fazem parte dos pré-requisitos que as empresas esperam encontrar em seus fornecedores.

Eu utilizo as mesmas questões quando o assunto é política.

Primeiro faço um checklist e identifico aspectos que considero importantes para confiar o meu voto a alguém: formação, experiência, ficha limpa, vivência na cidade e histórico pregresso são alguns dos pontos que me auxiliam na escolha de um candidato.

O segundo ponto é ambiental. Sou radicalmente contra qualquer tipo de poluição.

Poluição visual: que agride nosso olhar, placas, cavaletes e outros artifísicos, que desviam a atenção quando estamos dirigido ou com cores berrantes e de mal gosto, são pontos que me auxiliam na escolha (ou não) de um candidato;

Poluição ambiental: a eleição deste ano tem pecado muito neste aspecto; quase nenhum candidato tem mostrado lucidez ou preocupação ambiental. Nunca vi a cidade tão suja, com tantos “santinhos” e papéis inúteis jogados pelo chão e nas residências;

Poluição sonora: muitos candidatos precisam entender que ninguém é surdo, que aquele carro de som que fica urrando pelas ruas é a demonstração máxima de desrespeito aos eleitores. Tem muita gente que faz turno e precisa dormir no período diurno, muitos tem filhos recém-nascidos e todo o restante da população precisa de um pouco de silêncio e paz.

Depois de tudo isso, se um candidato passou imune aos agentes poluidores e obteve uma nota positiva no checklist, considero-o uma pessoa confiável de se votar.

Que tal tentar?

Podem dizer que é utopia, sonho... mas pelo menos não compartilho dos mesmos pesadelos.

sábado, 1 de setembro de 2012

Uma Questão de Oportunidade

Quando a gente começa a ensinar os fundamentos da Logística, são muitas as áreas que são abordadas, passando por o que é logística, quais suas áreas correlatas, nível de serviço, indicadores de performance, fornecedores, clientes... uma infinidade de assuntos e temas que vão sendo adicionados a cada novo semestre.

Muito disso se deve ao modelo anteriormente utilizado, com departamentos desconexos, uma operação capenga e a visão míope de que só cuidar do transporte já era suficiente para desempenhar atividade puramente logística.

Como o objetivo aqui é sempre simplificar os fatos, vamos tentar explicar um pouco da Logística de uma maneira rápida e direta.

Logística é oportunidade. (só isso)

Se a sua empresa se preocupa com a qualidade dos materiais que recebe e acredita que eles são importantes para a qualidade final de seus produtos, então você enxerga uma oportunidade de mercado.

Se você procura sempre oferecer novos produtos e serviços, de maneira que isso possa lhe diferenciar da concorrência, então você percebeu uma oportunidade de relacionamento individualizado com seus clientes.

Se você acredita que controlar o processo produtivo nos seus mínimos detalhes é importante para que seu custo operacional não fique comprometido e consiga maximizar seus recursos, então você acredita que exista uma oportunidade de melhoria constante.

Se o escoamento dos seus produtos, desde a embalagem, movimentação, armazenamento, transporte e exatidão das informações são atividades necessárias ao bom funcionamento da sua empresa, você descobriu uma oportunidade de assegurar a eficiência dos seus serviços.

Por fim, se tudo isso é percebido pelo consumidor final, você acabou de descobrir uma oportunidade de agregar valor ao seu produto ou serviço.

É por conta disso que a logística é uma questão de oportunidade.

O universo empresarial é complexo, mas ela tem a capacidade de extrair o melhor e oferecer ao mercado.

Esta é uma boa oportunidade para você refletir sobre a oportunidade logística em sua empresa, não?

Até a próxima!

sábado, 11 de agosto de 2012

A Melhor Missão

Hoje vamos falar da paternidade, com um olhar administrativo.

Ser pai é ser administrador também!

Afinal de contas, é preciso um pequeno malabarismo para gerenciar cada uma das atividades e fazê-las funcionar de forma harmônica.

Veja se não parece uma empresa:

• Administração Financeira: cada nova fase de nossos filhos, obriga-nos a um estudo orçamentário diferente. No começo eram as fraldas, depois o material escolar e, por fim, o carro e a universidade;

• Gestão de Conflitos: aquela briga com o irmão mais novo, a disputa pelo controle remoto e a discussão pelo vídeo game são alguns dos conflitos que o pai/administrador vai precisar solucionar da forma mais justa possível;

• Administração de Recursos Humanos: assim como numa empresa, o elemento humano é a chave de todo o equilíbrio; cada uma das necessidades dos filhotes precisa ser discutida, estudada, planejada e executada. Logo, tratar do gerenciamento do “pessoal” é uma das atividades mais nobres que qualquer um encontrará como desafio;

• Treinamento e Desenvolvimento: qual a melhor escola? Qual a melhor universidade? Quais cursos e atividades complementares serão oferecidos? Aquela preocupação com o desenvolvimento das equipes é potencializada quando o assunto são nossos filhos. Aquela vontade de prepará-los para a vida e transformá-los na melhor pessoa possível é uma atividade nobre;

• Planejamento de Carreira: porque um dia o filhote cresce e vai desbravar o mundo com suas próprias pernas. A gente pode até achar que perdeu a cria, mas somos o porto seguro que ele atracará sempre que necessário e que nos fará ter a certeza que a vida valeu a pena.

Feliz Dia dos Pais para você, que tem a felicidade de exercer o papel mais digno e importante que Deus poderia nos conceder!

Sábio é o pai que conhece o seu próprio filho (William Shakespeare)

Até a próxima!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Atualização Necessária

Não existe segmento de negócio que resista sem atualizações. Mesmo que você pense m patrimônios históricos ali também devem existir atualizações, não dos prédios tombados, mas do acesso e das informações aos turistas.

Da mesma forma, um profissional requer atualização constante.

Quais foram os cursos que você realizou este ano?

Quando você envia um currículo, um dos pontos observados é o de Cursos Complementares. O principal objetivo dos empregadores não é apenas verificar se o curso que você fez é condizente com as necessidades deles.

Um dos objetivos centrais é verificar o quanto você se manteve atualizado nos últimos 12 meses, por exemplo.

Quando a gente faz um novo curso, abrimos a possibilidade de conhecer novas técnicas, novas abordagens e, principalmente, ampliar o conhecimento sobre determinado assunto.

Imagine uma pessoa que se formou em Turismo. A primeira impressão é que apenas o curso e as experiências de viagem seriam suficientes para gabaritá-la a uma vaga na área.

Mas quem você contrataria, a pessoa acima ou uma pessoa que aparece com a mesma formação, sem experiências de viagem, mas com alguns cursos como atendimento, primeiros socorros, cuidados com grupos da melhor idade e gestão de conflitos?

Certamente, a segunda pessoa seria mais capacitada; ela estaria preparada para trabalhar com uma gama de possibilidades maiores e deixaria o empregador mais confiante.

Não importa a área. O importante é que você tenha um conhecimento amplo, que aumente o poder de atração. Isso é a verdadeira empregabilidade.

Então, se você trabalha em Recursos Humanos, considere um curso de projetos.

Se você trabalha na área de Logística, considere um curso de gestão de pessoas.

Se trabalhar em Administração, que tal um curso de redação?

Trabalha com vendas? Que tal um curso de apresentação pessoal e oratória?

Tem um negócio próprio? Aconselho a fazer todos os cursos acima.

E a gente já falou sobre custos algum tempo atrás; existe uma infinidade de cursos gratuitos e online, para não deixar que as finanças sejam comprometidas.

Até a próxima!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Hora da Verdade

As últimas semanas foram povoadas por assuntos das naturezas mais diversas... de crimes hediondos a notícias futebolísticas... de alianças políticas absurdas até oscilações econômicas na Europa.

E o principal é acompanhado com pouca atenção, por poucas pessoas, com destaque limitado dentro das grades televisivas.

Há exatos 20 anos, líderes mundiais se reuniram no Rio de Janeiro para discutir problemas que enfrentaríamos caso continuássemos com uma conduta globalmente irresponsável de consumo, devastação e desperdício. Era a ECO 92.

Um dos principais pontos daquela discussão foi a Agenda 21.

Agenda 21 é um documento que fala sobre a importância de cada país a se comprometer a refletir sobre de que maneira poderiam cooperar para estudar, pesquisar e encontrar soluções para os problemas sócio-ambientais.

Passados 20 anos, chegamos a conferência RIO +20.

E o que percebemos nestes últimos 20 anos?

Globalmente, com o aumento da poluição, do consumo desenfreado, das regiões devastadas por fenômenos naturais, guerras, genocídios e ameaças químicas em inúmeras situações.

Localmente, o aumento das desigualdades sociais, do consumo, do desmatamento criminoso em regiões de preservação, rios agonizantes, poluição, aumento da violência, o inchaço das cidades e a extinção do campo para pequenos produtores ou produtores de subsistência.

Para este encontro dois foram os temas centrais de discussão: economia verde, que discute om um novo modelo de produção que não afete tanto o meio ambiente, e a governança internacional, que busca estruturas para tornar isso verdade.

Eu só espero que os resultados e as discussões permitam um avanço significativo, de verdade, que não tenhamos assistido apenas a discursos evasivos; que tenhamos líderes mundiais realmente dispostos a fazer alguma coisa.

Infelizmente, sou cético com relação a tudo isso.

Mas não abro mão de sonhar.

Até a próxima!