quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Melhor Ano do Rock Nacional

Independente da idade, qualquer pessoa sabe cantar ou tocar algumas destas músicas:

Paralamas do Sucesso
• Alagados

Engenheiros do Hawaii
• Toda Forma de Poder

Ira!
• Envelheço na Cidade
• Flores em Você

Titãs
• Polícia
• Família

Legião Urbana
• Tempo Perdido
• Eduardo e Mônica
• Quase Sem Querer

E todas elas foram lançadas no mesmo ano: 1986.

E o que isso tem a ver com nossos textos?

Que tal olharmos cada uma destas bandas como empresas e cada uma destas músicas como produtos oriundos desta empresa?

Quando a “concorrência” é boa, as empresas buscam a superação, sabem que possuem um concorrente muito preparado e para que elas tenham um espaço decente no mercado, acontece uma sinergia que é benéfica para seu consumidor final, que é quem consome o “produto” no final das contas.

O rock brasileiro viveu o seu momento de ouro neste ano de 1986. Quando a gente pensava que não viria nada mais, chegava outra banda e surpreendia a todos. Por isso todas estas músicas são clássicas e jamais serão esquecidas.

Assim como cada consumidor tem sua preferência, cada fã também deve ter sua preferência sobre uma das bandas ou músicas acima. São as preferências de mercado, de acordo com cada segmento ou público desejado.

O importante, em termos administrativos, é esta consciência que o mercado não vai ficar parado, esperando que tenhamos o melhor produto. Enquanto estamos parados, outros estão trabalhando, lançando seus produtos... e ganhando mercado!

Até a próxima!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Que Produto é Você?

Vamos fazer um pequeno exercício de imaginação?

Pense que você está num supermercado.

Não há nenhum consumidor, apenas você e todas aquelas gôndolas de produtos?

Você tem o poder de se transformar em um daqueles produtos, qualquer um deles.

Que produto você escolheria ser?

Já respondeu? Vamos lá!

Agora que você é um “produto”, me responda:

• Por que você escolheu este produto?

• Quais os atributos físicos que ele tem?

• Quais os benefícios para alguém comprá-lo?

• Qual o valor deste produto?

Pode parecer um exercício de loucura, mas este simples refletir lhe dá uma clara impressão sobre alguns pontos importantes de sua personalidade, alguns valores que você considera importante, as competências necessárias para sua formação e tantos outros motivos escondidos que – talvez – você queira negar e dizer que é apenas uma brincadeira.

Na verdade, quando se fala em imagem pessoal, o exercício deve ser feito desta mesma forma.

Se você está buscando uma vaga no mercado de trabalho, quais são os atributos que justificam a escolha de uma empresa por você e não por outro candidato?

Se você está buscando uma namorada, que valores lhe fazem tão melhor do que outros caras que existem por aí?

Se você decide pela compra de um produto qualquer por infinitas razões, o inverso se aplica à você quando alguém ou alguma empresa precisa contratar seus serviços.

A gente tem que ser valioso, raro, distinguir-se a ponto de ser necessário.

Qual a marca do copo de vidro que existe em sua casa? São tantas marcas semelhantes que quase nunca sabemos qual estamos usando.

Mas se for a bebida que vai dentro do copo, certamente você terá alguma preferência.

Até a próxima!

domingo, 12 de junho de 2011

Crianças no Trabalho

Existe uma diferença enorme entre Trabalho Infantil e Crianças no Trabalho.

O primeiro deve ser combatido com todas as forças, todas as leis e todas as punições que forem possíveis.

O primeiro passo parte da gente mesmo, recusando-se a comprar qualquer produto ou serviço de uma empresa que não tem consideração com as crianças e subtraem o direito destas à diversão e à educação, tratando-as como números e obrigando-as a trabalhar.

Mas a razão desta coluna é a outra parte: as Crianças no Trabalho...

Você já reparou como existem funcionários que se comportam como criança dentro do ambiente empresarial e a empresa fica parecendo uma creche?

Já identificou algum tipo deles na sua empresa?

Vou citar apenas alguns dos tipos mais clássicos que encontramos pelo caminho:

Birrentos: Costumam fazer pirraça de tudo o que se discute na empresa. Usualmente costumam ficar “bicudos” e emburrados ao longo do dia;

Chorão: Aquele que chora como recurso de escape. Acredita que as pessoas ficarão com dó de seu comportamento e deixarão passar o problema;

Briguento: Quer resolver na base da força, pensa que tem poder e capacidade para a intimidação. Este tipo um dia encontrará um valentão mais forte que ele;

Desorganizado: Pensa que o mundo existe para servi-lo e deixa um rastro de desordem por onde passa.

Assim como na psicologia, algumas dicas são interessantes para lidarmos com eles:

Mantenha a calma – Não entre no joguinho deles... mais cedo ou mais tarde vão perceber o ridículo que estão fazendo;

Ignore-os – O desprezo costuma fazer as pessoas pensarem sobre as coisas que estão acontecendo. Costuma ser um bom educador;

Não use a força física – Não pague com a mesma moeda, você vai se prejudicar e não vai resolver nada;

Não ameace com punições que não poderá cumprir – A pior coisa que pode acontecer, pois sua autoridade será questionada. Se tiver que punir, puna!

Mais cedo ou mais tarde, a chatice passa.

E você terá evitado muitos desgastes!



terça-feira, 7 de junho de 2011

Aprendendo com as Formigas

É uma pena que o ser humano esteja ocupado demais para prestar atenção a um formigueiro e entender o que muitas empresas gastam milhares de reais para fazerem seus funcionários perceberem.

De quem é a responsabilidade pelo formigueiro?

Quais os indicadores de produtividade que são estampados nos murais do formigueiro?

Como funciona a “administração de pessoal” lá dentro?

Como as formigas não têm tempo para se reunirem e discutirem as perguntas acima, elas simplesmente entendem que aquele ambiente coletivo só funcionaria se cada uma delas executasse aquilo que era necessário.

Você já viu formiga fazendo greve?

Já viu formiga pedindo para sair mais cedo?

Ou já viu formiga cochichando nos cantos, reclamando de sua remuneração?

Pois é... tem muita formiga que deveria dar uma palestra nas empresas...

O sistema que elas se organizam permite que cada membro da equipe execute sua atividade de forma sincronizada, disciplinada e que atenda aos requisitos do cliente final (rainha).

Não se discute o que é certo ou o que é errado. Simplesmente existe dentro de cada uma a força necessária para que sua atividade seja desempenhada com inteligência e que vise o benefício de todos.

Quem é que se beneficia do trabalho da formiga? A própria formiga!

Ou seja, ela sabe que construir um ambiente saudável e organizado é fundamental para sua própria sobrevivência... e nenhuma delas até hoje veio discutir que a formiga A teve mais privilégios que a formiga B.

O bom e o ruim que acontece afeta a todas.

Que tal dar uma olhada no seu formigueiro hoje?

Será que estamos aprendendo alguma coisa?

Até a próxima!

 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Maldição das Sacolinhas Plásticas

Aquilo que a sociedade convencionou chamar de praticidade, a natureza tem chamado de incômodo.

Durante as últimas décadas, percebemos o quanto ficamos dependentes das famigeradas sacolinhas plásticas para tudo que fôssemos comprar... desde um simples jornal até a compra semanal do supermercado.

Entretanto, como tudo aquilo que se faz em excesso traz uma conseqüência, a humanidade viu-se contribuindo para o aumento do lixo doméstico e, pior, a degradação do solo, dos rios e dos ecossistemas com uma simples sacola feita a base de polietileno, pois as mesmas demoram uma eternidade para se decompor.

Lembro-me quando era criança e os supermercados ofereciam sacos de papel para acondicionarmos nossas compras e, com um pouco mais de cuidado, todo mundo conseguia fazer suas compras e a vida seguia seu curso normal...

Agora, várias instâncias têm discutido sobre a proibição do seu uso, algumas empresas já adotaram a não utilização das mesmas e tudo parecia caminhar para uma opção ecologicamente mais correta.

Parecia...

O que tem me causado estranheza é que alguns estabelecimentos, ao mesmo tempo que proíbem a utilização das sacolinhas e se mostram ecologicamente conscientes, oferecem aos seus consumidor a mesma sacolinha, cobrando R$ 0,19 a unidade.

O milheiro desta sacolinha custa, em média, R$ 130,00... ou seja, descobriram uma nova forma de ganhar dinheiro, fazer o consumidor se sentir culpado por seu lapso em não trazer uma sacola de pano ou qualquer outro contendor para colocar suas mercadorias.

Como diz a língua popular “não dão um ponto sem nó”.

É preciso parar com a hipocrisia, cortar radicalmente o uso das sacolinhas plásticas e, se realmente quiserem, oferecer os antigos sacos de papel como modelo alternativo para acondicionar suas compras.

A empresa que for esperta, vai descobrir aí uma oportunidade de marketing interessante, se diferenciar da concorrência e oferecer uma alternativa interessante à sociedade.

Em Maceió, fui a um supermercado que oferecia um desconto de R$ 0,10 para cada 15 itens que eram comprados e o consumidor não fizesse uso de sacolinhas plásticas, isso foi inteligente! Ao invés de “punir” o consumidor, estimulava um conceito de vantagem e, ao mesmo tempo, ajudava na conscientização.

Simples e prático.