terça-feira, 22 de setembro de 2009

Proativo, Reativo ou Destrutivo?

Segundo o Houaiss®:

Proativo
Que visa antecipar futuros problemas, necessidades ou mudanças; antecipatório.

Reativo
Que faz reagir, que provoca reação; reagente.

Destrutivo
Que destrói ou serve para destruir.

Tempos atrás chegou até mim um link para assistir a um vídeo, onde a Vanusa cantava o hino nacional brasileiro e o conteúdo da mensagem era de deboche, decorrente dos erros cometidos durante a execução do mesmo.

Piadas não faltaram. Até na TV o assunto foi abordado e muita gente falando que ela estava embriagada e outros falando sobre o uso de medicamentos.

Nenhuma das versões me interessa.

Para ilustrar o que estou falando, gostaria que você desse uma olhadinha num vídeo que está neste link do YouTube, chamado Leadership & Solidarity (
http://www.youtube.com/watch?v=Em9wR9e5emY).

Qual a diferença?

Ao invés da indiferença ou do escárnio, o que a gente acompanhou aqui foi a demonstração exata das diferenças. Da solidariedade.

Tem gente que se antecipa ao problema, porque sabe que aquilo pode tomar um caminho desnecessário e se antecipa para evitar a confusão.

Tem gente que espera o problema acontecer para depois tentar consertar.

E tem gente que não faz nada e prefere espinafrar quem teve a coragem de tentar.

O exemplo da Vanusa é semelhante... existiam muitas “autoridades” no evento, que poderiam ter saído em sua ajuda. Mas permaneceram, como diz o hino, como impávidos colossos.

Eu não sou fã dessas solenidades, nem da Vanusa e muito menos do hino nacional, mas sou fã do ser humano e não consegui achar graça nisso tudo.

Nas empresas é idêntico: se o problema não é meu, não vou mexer. Se não vai sobrar para mim, que estoure na cabeça do outro...

Essa cultura do “antes ele do que eu” é que faz a diferença entre um país e outro. Entre um profissional e outro.

Infelizmente, a Vanusa descobriu de uma maneira nefasta umas das falácias do hino:
Verás que um filho não teu não foge a luta...

Será?

domingo, 13 de setembro de 2009

Discutindo a Relação

Casais modernos discutem a relação sempre que algo novo ou inesperado acontece à vida deles e esperam, com isso, compreender melhor o que aconteceu e – principalmente – tirarem o melhor proveito da experiência, para evitarem erros futuros e continuarem juntos e felizes.

Pais e filhos discutem a relação quando algo saiu da zona de conforto familiar e tentam, juntos, encontrar as melhores soluções para novos problemas.

Amigos, quando surpreendidos por alguma reação inesperada da outra parte, discutem a relação para solidificar ainda mais a amizade e se tornarem pessoas mais confiáveis.

Por que com uma empresa seria diferente?

Cansei de ver empresas que se encontram de frente a um problema e tentam resolvê-lo sozinhas...

Essa discussão pode ser feita com uma peça externa, chamada consultoria, mas que por medo de demonstrar fraqueza, inexperiência, arrogância ou mesmo por acreditar que isso implica em “custos”, é deixada de lado e pouco utilizada.

Quando você está dirigindo e começa a chover, o que você faz? Estaciona o carro e espera a chuva passar ou prefere acionar o limpador de pára-brisas e continuar a viagem?

A consultoria é a mesma coisa.

A consultoria é o limpador de pára-brisas que lhe ajuda a continuar a viagem com sua empresa, de maneira mais confiável e segura.

Isso não significa que você não passará pela chuva, não passará por problemas, mas que terá uma peça especialmente desenhada para este fim, que tem a habilidade para auxiliar-lhe na solução do problema e lhe faz sentir-se mais seguro.

Quando a chuva passa, é porque o problema passou. Você pode continuar sozinho, sem o auxílio do limpador e sua viagem tende a ser tão calma quanto antes, porém mais segura e, você, mais experiente, por ter a competência em dirigir em diferentes situações além daquela primeira que você começou.

Se todas as empresas acionassem os seus limpadores de pára-brisas no momento oportuno, certamente não se veriam envoltas a problemas técnicos, financeiros, pessoais ou organizacionais. A administração fluiria mais harmônica e os resultados seriam alcançados mais rápidos, com menores custos e desgastes.

Ou seja, não tenha medo de discutir a relação em sua empresa. Talvez seja esta a forma mais racional de obter o melhor resultado.

Não ter vergonha de pedir ajuda é uma demonstração de força e maturidade.