domingo, 28 de agosto de 2011

Está Olhando pra Quem?

Muitas vezes, quando a gente faz a pergunta acima numa consultoria, parecem aquelas frases ditas antes de uma briga... e, na verdade, a briga é tentar descobrir qual o foco que uma empresa está direcionando aos seus negócios.

É lógico que existem empresas que, por escala de produção e tipo de produto, não possuem um mercado alvo, mas é importante conceituarmos estes mercados e saber que a empresa pode sim direcionar seus esforços para um segmento específico, garantindo que os consumidores corretos sejam atingidos.

A isso é dado o nome de Orientação para o Mercado. E considero importante rever algumas destas orientações:

Orientação de Produção: Este modelo é sustentado pela idéia que consumidores dão preferência a produtos fáceis de encontrar e de baixo custo. As lojinhas de 1,99 são um bom exemplo disso.

Orientação de Produto: Já este modelo sustenta que os consumidores dão preferência a produtos que ofereçam qualidade e desempenho superiores ou que tenham características inovadoras. Você consome alguma marca específica de produto e prefere esta em detrimento de outras? Este é o modelo!

Orientação de Vendas: Esta orientação tem em mente que os consumidores não compram os produtos da organização em quantidades suficiente. A organização realiza um esforço agressivo de vendas e promoção. Aquelas gôndolas que atrapalham no meio do supermercado é um bom exemplo deste modelo.

Orientação de Marketing: Aqui a empresa passa a ser mais efetiva que a concorrência na criação, entrega e comunicação de valor para o cliente de seus mercados-alvos selecionados. Ela conhece seu público e se comunica diretamente com ele. Algumas lojas de shopping são bons exemplos.

Orientação Social: Aproveitando a onda verde, a empresa busca entender os desejos e os interesses dos mercados-alvo e satisfazê-las de maneira que preserve ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade. Tem muita empresa se transformando para alcançar este público.

O mais importante de tudo isso é ter em mente a idéia clara de chegar até o cliente, da maneira que ele possa ser atendido e satisfeito.

Isso requer muita atenção e esforço por parte das empresas e deve, sempre, fazer parte das estratégias de comunicação e posicionamento.

Não é difícil. Apenas requer atenção!

E você? Conhece realmente quem é o seu cliente e para quem você está olhando?

Até a próxima!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não Tenho Tempo

Esta é uma das frases mais mentirosas que a gente ouve nas empresas, nas escolas e nos relacionamentos pessoais.

Na verdade, quando alguém lhe disser “eu não tenho tempo”, condicione-se a entender da seguinte forma: “eu não tive competência para me organizar e fazer isso”.

Administrar o tempo é uma arte, sem dúvida! Estou cansado de ver pessoas correndo como cavalos do jóquei clube, apenas porque as porteiras foram abertas; correndo em disparada, sem saber o real motivo da corrida.

O computador foi uma tentativa louvável na administração do tempo, mas o que a gente percebe é que o seu uso causou exatamente o contrário! Desligue os computadores de uma organização e você perceberá que existem milhares de pessoas que não vão saber o que fazer de suas vidas profissionais. Sem contar a quantidade de inutilidades que a tecnologia trouxe para o cotidiano das pessoas!

Já que você teve tempo para ler este texto (o que me deixa muito feliz) que tal falarmos de prioridades? Se o gerenciamento do tempo anda um pouco complicado em sua vida, que tal estabelecermos uma matriz para ajudá-lo a fazer aquilo que é necessário?

A Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) é um bom exemplo para isso.

O exercício é simples: faça uma lista com todos os seus problemas ou coisas que precisam ser resolvidas.

Na frente de cada um deles, vá atribuindo pontos (1 a 5) considerando este julgamento:

• Gravidade é o tamanho do estrago daquele problema, caso ocorra;
• Urgência diz respeito ao tempo que esse problema levará para acontecer, quanto maior a urgência menor o tempo disponível para resolvê-lo;
• Tendência é o potencial do problema, ou seja, "Se eu não resolver isso agora, as coisas vão piorar rapidamente ou demorará um pouco mais?".

A classificação sofrerá uma variação nesta escala de “1” a “5”. Quanto mais crítica uma situação, maior a quantidade de pesos “5” que você atribuirá. Se algo tiver uma intensidade bem leve, maior a quantidade de “1” que serão atribuídos.

Some todas as pontuações de cada problema e você descobrirá o que precisa ser feito imediatamente, o que pode ficar para um segundo momento e, até mesmo, aqueles que você pode deixar para mais tarde.

Isso é trabalhar com prioridades! O exercício é simples, mas funciona.

Até mais!

sábado, 13 de agosto de 2011

A Inteligência nas Emoções

Não... este não é um daqueles testes de QI para ver quantos pontos você consegue alcançar e se você está melhor ou pior que seu vizinho, intelectualmente falando.

Se olharmos a etimologia, vamos descobrir que a palavra "inteligência" é oriunda do latim e significa intus legere actionem, ou seja, a capacidade de se ler algo dentro da ação, compreender o que está acontecendo.

Existem diversos níveis de inteligência e o que quero falar aqui é sobre um muito valorizado pelas organizações: Inteligência Emocional.

Daniel Goleman, na década de 90, publicou um livro muito interessante, chamado Inteligência Emocional, onde demonstra que uma pessoa que possui elevado nível de QE (Quociente Emocional) é uma pessoa melhor preparada para lidar com emoções e sentimentos em diferentes níveis (pessoais, profissionais, sentimentais, etc.).

O que é uma empresa senão uma constante montanha russa de situações, onde um dia a empresa se encontra no topo e, no dia seguinte, encontra-se em queda livre, pronta para retornar num looping a toda velocidade?

Cientes disso, muitas empresas começaram a trabalhar e buscar nestes conceitos a competência para recrutar, selecionar e até promover seus colaboradores; afinal de contas, quanto mais emocionalmente estável uma pessoa for, melhor será a condução dos negócios e, provavelmente, dos resultados.

Goleman nos diz que existem cinco áreas de nossa vida que devem ser desenvolvidas:

Autoconhecimento: a capacidade que cada um tem de reconhecer e compreender seu estado de espírito, emoções e impulsos;

Autocontrole: a capacidade de controle que cada um possui;

Automotivação: a energia e a persistência sobre seus objetivos e atividades;

Empatia: a capacidade que a pessoa tem de se adequar às demais pessoas;

Sociabilidade: a capacidade de administrar relacionamentos e criar redes de contato.

Então, quando alguém for contratado ou mesmo promovido, que tipo de profissional a empresa vai desejar? Não será melhor uma pessoa verdadeiramente equilibrada e com excelente postura profissional e social?

Certamente ela não vai querer aquela pessoa instável, que se descontrola por qualquer coisa ou com qualquer pessoa.

Você já deve ter visto alguém descontrolado no trânsito, buzinando e xingando todo mundo por coisas bobas. Será que este seria um bom profissional?

Até a próxima!

domingo, 7 de agosto de 2011

Eles Estão nos Observando

Amigo leitor, preciso deixar um recado importante para você:

Os pequenos seres estão nos observando!

Quando estamos no trânsito e, por algum motivo, alguém faz uma manobra brusca a nossa frente ou para repentinamente; nossas ações estão sendo monitoradas pelos pequenos seres.

Quando estamos num restaurante ou numa loja, e somos atendidos por algum funcionário deste estabelecimento, a forma como tratamos àqueles que nos servem são registradas pelos pequenos seres.

Quando falamos de religião e dizemos o que pensamos, no que acreditamos ou no que não acreditamos; as palavras têm o poder de influenciar os pequenos seres.

A maneira como interagimos com o meio-ambiente é mais um de muitos exemplos que os pequenos seres ficam a nos observar.

A atenção que dispensamos a estes pequenos seres é fundamental para a construção do caráter. Tudo na vida é cíclico e reações, muitas vezes, são repetições de algumas ações.

A maneira como tratamos nossos pais, nossa paciência, tolerância ou a falta delas, são elementos importantes na formação dos pequenos seres.

Esta semana se comemora o Dia dos Pais.

Os “pequenos seres” são nossos filhos.

Tudo o que fazemos, dizemos, professamos, gostamos ou expressamos são referências para os baixinhos e, aquilo que eles se transformarão no futuro, em muito, têm a ver com a forma como lidamos com o mundo e com as pessoas.

Não estou preocupado em deixar um mundo melhor para minha filha. Quero deixar uma filha melhor para o mundo, só isso.

Que seus exemplos ecoem na eternidade, como uma lembrança de retidão, respeito e amizade.

Que você seja o melhor amigo do seu filho!

Parabéns pelo Dia dos Pais.