segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Exercício de Fim de Ano

Que bom!

É inegável que o fim de ano tem um poder diferente sobre as pessoas. Deixa-nos esperançosos, torcendo e desejando que o próximo ano seja ainda melhor em todos os campos.

Então, que tal aproveitar os últimos dias do ano e fazer um inventário?

Pegue duas folhas em branco.

Em uma, escreva “2011” logo na primeira linha. Na outra folha, escreva“2012”.

Na primeira página anote todas as boas coisas que aconteceram este ano, não se esqueça das pequenas coisas (as mais importantes). Será que você conseguiria preencher um lado todo desta folha, apenas com coisas boas?

Se você não conseguir, eu lamento te informar, mas todos os dias aconteceram coisas maravilhosas e você estava tão preocupado, tão absorto com problemas que perdeu a chance de contemplá-las e agradecer.

É importante também anotar, nesta mesma folha, as coisas ruins, para que fiquem registradas e tenhamos a sabedoria de evitá-las de se repetirem.

Agora vem a segunda folha. Exatamente por ser futuro, depende exclusivamente de você. Só vão acontecer coisas boas ou ruins à medida que você permitir.

Anote tudo o que você quer que aconteça com você, com sua família, com seu trabalho. Faça uma lista honesta.

Guarde as duas folhas num envelope. Cole-o e só o abra daqui a um ano, no final do ano de 2012.

Quando você tornar a abrir este envelope, verifique primeiro a folha de 2011 e veja se não cometeu as mesmas besteiras neste novo ano.

Depois veja a folha de programação de 2012. Qual foi a sua parcela de esforço para que as coisas acontecessem? Você fez acontecer ou ficou apenas esperando? Ou já pensou em alguma desculpa caso algo não tenha dado certo?

Eu desejo do fundo do coração que você só tenha coisas boas para anotar em 2012, que seja um ano de muita saúde, paz e realizações.

E que continuemos conversando neste espaço.  Esta é uma das coisas boas que anotei em minha folha de 2011!

Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Recordo-me com carinho das vésperas de Natal.

Era parte do nosso ritual sair pela cidade, encontrar um capim bem verdinho, comprar umas balas e uns doces, e acondicionar tudo num sapato, esperando pelo Papai Noel.

O capim era para que as renas pudessem se alimentar no pequeno intervalo que fariam em minha casa, os doces e balas eram para o Papai Noel, como forma de agradecimento pelo presente esperado.

De todas as recordações da infância, esta é a mais expressiva que tenho. Guardo a lembrança com carinho, de um tempo onde os brinquedos eram diferentes, as relações familiares eram diferentes e o Natal era comemorado de maneira diferente também.

Existia sim o comércio, as lojas abertas até mais tarde, as ruas iluminadas, etc., mas o mais inesquecível era o espírito que cada pessoa trazia dentro de si. Nossa cidade era menos povoada, brincávamos na rua e todo mundo vivia sem tantos medos e preocupações como as que são percebidas hoje.

Sem celular, sem internet, sem aparatos eletrônicos; a brincadeira era na rua mesmo, descalços, esperando pelos gritos das mães para que voltássemos e tomássemos banho, jantássemos e esperássemos (dormindo) pelo Papai Noel.

Não vou me atrever a comparar quatro décadas. Pode parecer pouco para as novas gerações, mas cada tempo tem o seu encanto e sua alegria. Esta era a nossa.

Meu desejo é que você se recorde sim, com muitas saudades, dos seus tempos de criança e recorde a chegada do Natal, os almoços em família e toda aquela sonoridade que existia.

Mas que também não fique apenas no saudosismo. É preciso viver o tempo presente com a mesma intensidade e a mesma alegria.

Se você tem alguma tristeza ou não consegue se empolgar da mesma forma que outros tempos, lembre-se que o tempo presente é a referência de alguém e temos o dever de fazer deste momento algo inesquecível para esta pessoa.

Que seu Natal transcorra em paz, com alegria, harmonia, saúde e que o Papai Noel venha alegrar o seu lar.

Feliz Natal!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Vá Passear!

Se existe uma coisa obrigatória na vida de todo ser humano é o seu direito inalienável ao descanso. A recompensa em forma de desaceleração depois de um período de trabalho.

O mais estranho é encontrar gente que se denomina workaholic, que sente prazer exatamente por permanecer no trabalho.

Que me desculpem os trabalhadores em excesso, aqueles que ficam em intermináveis horas extras e que trocam (inconscientemente) o desenvolver de seus filhos, a oportunidade de um curso ou mesmo o simples prazer de não fazer absolutamente nada e acabam estragando suas vidas dentro de empresas.

São otários profissionais, com um registro funcional, um plano de carreira, um monte de deveres e uma vida vazia.

Este texto não é para você abandonar tudo ou simplesmente se recusar a cumprir suas obrigações; é apenas um alerta para você prestar atenção em sua vida.

Todo trabalho merece um descanso. Um tempo de reflexão, contemplação e ócio.

O grande barato é perceber a o tempo desacelerar. Descobrir que existe vida sem o celular 24 horas ligado ou mesmo que a internet é boa, mas viver na dependência dela é um desperdício.

Aproveite o dia!

Vá passear!

Passear não significa viagem ao exterior apenas.

Significa caminhar, andar descalço e descobrir que a gente pode esquecer um pouco da loucura do dia-a-dia praticamente no quarteirão de nossas casas.

Uma piscina tem poderes quase milagrosos. A combinação praia, areia e cervejinha é uma das mais poderosas fontes para recarregar as baterias.

E será que você é tão importante assim em sua empresa que não pode tirar um fim de semana e fazer qualquer coisa dessas com sua família? Espero que não tenha que passar por nenhum susto com a saúde para descobrir isso.

Acredite!

E divirta-se!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não Seja o Chato da Empresa

É comum você ouvir alguém dizer "Bom Fim de Semana!" numa quinta ou sexta-feira; muita gente também utiliza as redes sociais para celebrar o fim de semana ou mesmo amaldiçoar a proximidade da segunda-feira .

Já imaginou se a moda “pega” e médicos, enfermeiras, bombeiros e demais profissionais da saúde resolvem celebrar o fim de semana?

Ou se os policiais e demais profissionais de segurança trabalhassem apenas nos horários comerciais, onde noites e fins de semana fossem dedicados ao ócio e à contemplação?

Pois é... felizmente, cada profissional ao assumir as suas responsabilidades, sabe quais são os aspectos positivos e negativos que sua atividade oferece e exige.

É este esforço que deve ser valorizado.

Não faz sentido encontrar profissionais que executam uma atividade, independente de qual seja, reclamando do horário ou – pior ainda – reclamando da própria atividade. Incomoda-me este tipo de postura (ou falta dela) e fico pensando como é que tem gente que ocupa espaço de outros, que faria a mesma atividade com um enorme sorriso.

Você confiaria num cirurgião médico que detestasse fazer uma cirurgia? E ficasse reclamando a cada procedimento? Você iria para a mesa de cirurgia em paz?

Ou então você confiaria a educação de seu filho a um educador que acha insuportável uma sala de aula, horários ou que expressa o descontentamento salarial para seus alunos?

Provavelmente, nos próximos dias você irá (se ainda não foi) ao shopping, comprar os presentes de Natal para seus filhos e sua família. Você prefere ser atendido por um vendedor empolgado, sorridente ou alguém que está profundamente incomodado com o horário de trabalho e louco de vontade para ir embora?

Não seja o chato de sua empresa. Não seja o inconveniente em sua sala de aula. E muito menos, não sirva de mau exemplo para os seus funcionários, caso seja responsável pela gestão de uma equipe.

Tudo que a gente faz possui eco. Já dizia Newton que toda ação provoca uma reação.

Então, que as reações que você provocar sejam de agradecimentos, de alegrias e que sejam transformadoras. Que a melhor retribuição venha do seu interlocutor, na forma de um sorriso.

Até a próxima!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vamos Estudar de Graça?

Não tenho por hábito fazer indicações de cursos e instituições, prefiro que cada pessoa escolha seus próprios caminhos e busque as especializações que melhor interessarem.

Mas, com o advento da Internet, do ensino a distância e da flexibilização dos métodos de aprendizagem, acredito que a gente deve utilizar a rede mundial como uma aliada na capacitação e na formação de novos saberes.

Então, aqui segue uma pequena listagem de cursos gratuitos e entidades sérias que estão interessadas no desenvolvimento humano:

Fundação Getúlio Vargas
Uma das instituições de ensino mais renomadas no país, disponibilizou uma série de cursos online em diversas áreas. Ao término do curso, após um teste, você tem a oportunidade de imprimir um certificado de participação.
http://www5.fgv.br/fgvonline/cursosgratuitos.aspx

SEBRAE
Uma das principais referências em fomento de novos negócios, micro e pequenas empresas e uma das entidades mais sérias do país, o SEBRAE oferece uma série de cursos virtuais para novos empreendedores e a população em geral. Certificados!
http://www.ead.sebrae.com.br/

Fundação Bradesco
Cursos para formação profissional em diversas áreas. Acesse a área Escola Virtual para ter uma relação de todos os cursos disponíveis.
http://www.ev.org.br/Paginas/Home.aspx

Sest / Senat
Alguns cursos gratuitos e outros de valores simbólicos. O Sest/Senat é uma das empresas do chamado “Grupo S”, neste caso para valorizar os trabalhadores do setor de transporte.
http://www.sestsenat.org.br/Paginas/Index.aspx

Intel / Next Generation
Para quem busca mais conhecimentos na área de TI, o site educacional da Intel é de extrema importância, com uma abordagem muito interessante.
http://www.nextgenerationcenter.com/home.aspx

Senado Federal
Para servidores públicos e população em geral, um ótimo portal com conteúdo bem elaborado e opção de formação diferenciada. Cursos com e sem tutoria.
http://www.senado.gov.br/senado/ilb/asp/ED_cursos.asp

Não existe desculpa para não estudar. As instituições estão aí, os recursos existem, são gratuitos. Agora é uma questão de disciplina e força de vontade, o resto acontece!

Até mais!

domingo, 20 de novembro de 2011

Geração Z

Um fato que venho chamado a atenção constantemente em minhas aulas é para este novo grupo de consumo, chamado pelo mercado de Geração Z.

Profissionais de todas as áreas devem conhecer um pouco mais sobre desta geração e suas principais características.

São várias as gerações e, em alguma delas, todos nós nos encaixamos:
  • A Geração Baby Boomer surgiu após a Segunda Guerra Mundial. São pessoas com mais de 45 anos, gostam de um emprego fixo e valorizam muito a experiência e o tempo de trabalho numa empresa.
  • A Geração X surgiu na década de 70. As pessoas desta geração têm entre 30 e 45 anos, uma de suas características é a segurança financeira.
  • A Geração Y é aquela das pessoas nascidas a partir de 1980, é adepta à tecnologia e está sempre na busca de novidades.
  • A Geração Z é composta por pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje. Tem na internet a sua melhor definição, são pessoas que nasceram num mundo conectado.
Se fizermos um comparativo, veremos personalidades diferentes, com características e hábitos diferentes para cada uma das gerações.

Procure se lembrar de alguém famoso com mais de 50 anos, alguém com mais de 35 anos, outro com 25 anos e, por fim, alguém com uns 18 anos. Repare suas declarações, suas roupas, seus hábitos. Você verá pessoas completamente diferentes!

De igual forma, estas diversas gerações trabalham conosco nas empresas, buscam seu espaço e têm uma noção muito clara de carreira, objetivos e expectativas das coisas que são importantes dentro de um ambiente organizacional.
  • Será que é possível gerenciar todas estas pessoas da mesma forma?
  • Será que dentro de uma sala de aula a gente consegue dar a mesma aula para públicos tão distintos em suas gerações?
  • Já percebeu como o seu filho tem idéias tão diferentes das suas? E a forma como ele encara os problemas é avessa ao nosso jeito?
  • Algumas coisas que são simples para você, são complicadas para seus pais?
Pois é... são estas pessoas que daqui a pouco serão gerenciadas por você (ou vice-versa) dentro de uma empresa. E qual será a sua escolha?

Atualize-se sempre! Quanto mais a gente conhecer as características de uma geração, menores as chances de sermos esquecidos por elas.

Até a próxima!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Poder da Maçã

Inegavelmente, a passagem de Steve Jobs para outro plano espiritual, foi uma das notícias mais comentadas nos últimos tempos.

A humanidade perdeu um gênio diferenciado, que buscava a inovação constante, a qualidade e, principalmente, a simplicidade. A Apple certamente continuará, mas sem um de seus maiores símbolos.

Por falar em símbolos, dentre tantas coisas que li à época de sua morte, uma das coisas que mais me chamou a atenção foi exatamente o uso da maçã como símbolo desta empresa.

E quão expressivo é este fruto, desde a Literatura até a Física. Vejamos...

  • A maçã é o símbolo do pecado; motivo da derrocada de Adão e Eva no paraíso e a própria encarnação do que é chamado de pecado original,
  • Na mitologia grega, a maçã foi atirada por Éris (a deusa da discórdia), que culminou com a Guerra de Tróia,
  • Para os povos celtas, a maçã é símbolo de conhecimento, revelação e magia,
  • Branca de Neve foi seduzida por uma maçã,
  • Harry Potter buscava o “pomo de ouro” no jogo de quadribol,
  • A Lei da Gravidade de Sir Isaac Newton foi concebida, segundo a lenda, a partir da queda de uma maçã,
  • Apple Records era o nome do selo da gravadora dos Beatles,
  • A uma das cidades mais incríveis do mundo (New York) é chamada de The Big Apple,
  • E por fim a Apple Computers, que segundo relatos, baseou-se na idéia de Newton para representar a marca.

O importante de tudo isso é o quanto um símbolo pode representar uma ideologia.

Acompanhamos ao longo do tempo o quanto essa fruta era considerada profana, associada ao pecado. Com o passar do tempo, ela ganha ares de ciência e nobreza.

Por fim, a encontramos sendo utilizada por três dos maiores fenômenos mercadológicos de todos os tempos: Beatles, Apple e Harry Potter.

Ou será que tudo isso representaria as mesmas coisas?

Até a próxima!

domingo, 30 de outubro de 2011

Gestão de Pessoas no Basquete

Gerenciar pessoas nunca foi a tarefa mais simples numa organização, embora possa ser uma das mais gratificantes.

Gestão de Pessoas é, em poucas palavras, a habilidade que um gestor possui no desenvolvimento das pessoas e equipes de sua organização, maximizando os talentos e desenvolvendo competências para que, no fim das contas, as pessoas sintam-se pertencentes e valorizadas no ambiente profissional e as organizações obtenham seus melhores resultados.

É o desejo de se trabalhar com os melhores, fazer o melhor e alcançar o melhor. Uma busca contínua pela excelência em todas as partes.

Algum tempo atrás, uma discussão me chamou a atenção e, novamente através do esporte, podemos fazer uma analogia com o ambiente organizacional e abrir um canal de discussão sobre qual a melhor decisão a ser tomada.

Um dos meus esportes favoritos é o basquete e sofria junto com os demais aficionados que não viam a seleção participar de uma Olimpíada desde 1996 (quando o Oscar se despediu das quadras vestindo a camisa nacional).

Depois de muitos anos de erros, um planejamento sério foi elaborado, uma equipe competente foi chamada para dirigir a seleção (o argentino Rubén Magnano, técnico campeão olímpico em Atenas 2004 com a Argentina) e uma preparação adequada com os melhores atletas.

E aí começou a polêmica: três atletas, considerados de ponta, jogadores da NBA, não foram disputar o classificatório.

* Anderson Varejão, contundido, mas que sempre participou ativamente de todas as convocações. Tanto é que mesmo machucado, se apresentou ao grupo.
* Leandrinho enviou um e-mail 30 minutos antes da apresentação da equipe, pedindo a dispensa, sem muitas explicações.
* Nenê alegou motivos pessoais e contratuais e também pediu dispensa, da mesma forma.

Na empresa, é a mesma coisa. Quantas vezes sabemos que um determinado profissional é excelente, mas inexplicavelmente ele pede demissão, ou não faz uma atividade ou começa a trabalhar contrariamente às expectativas da empresa.

Ser gestor passa por tudo isso... Rubén Magnano nos dará a resposta brevemente sobre suas escolhas e seus critérios. E da minha parte terá a torcida irrestrita.

Eu levaria o Anderson Varejão e nunca mais convocaria Nenê Hilário e Leandrinho.

Mas o que você faria se estivesse no lugar dele? Convocaria novamente os dois atletas que solicitaram dispensa e comporia um time mais forte (mas talvez não tão comprometido) ou manteria a lealdade com aqueles que realmente desejaram este momento?

Até mais!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Compartilhe, Curta, Indique, Cutuque...

Para quem se utiliza das Redes Sociais, as expressões acima já fazem parte do cotidiano e são tão comuns como beber, comer, dormir...

Recentes pesquisas trouxeram dados alarmantes sobre o poder de penetração destas ferramentas junto aos mais jovens e algumas considerações que todo profissional deve levar em conta em suas ações futuras:

• Segundo o Instituto Nielsen, 80% dos usuários de internet brasileiros são usuários de programas como MSN, Facebook, Youtube, blogs, Twitter e Orkut;

• O National Literacy Trust (Inglaterra) constatou que jovens britânicos não lêem mais por causa das redes sociais.

• O Centro de Dependência e Abuso de Substâncias da Universidade da Columbia, pesquisando jovens de 12 a 17 anos que usam redes sociais, conclui que estes têm mais chances de utilizarem álcool, cigarro e outras drogas.

• Durante a 119ª Convenção Anual da Associação Americana de Psicologia, uma pesquisa da Universidade da Califórnia afirma que o uso exagerado do Facebook é capaz de tornar os adolescentes anti-sociais, narcisistas e agressivos.

• O Portal Educacional, numa pesquisa com estudantes de escolas públicas e privadas no Brasil, constatou que 36% costumam postar comentários na Internet, e 71% costumam postar fotos; 35% não usam filtros de segurança para impedir acesso às suas informações e quase 7% costumam abrir a webcam para pessoas que não conhecem.

Estes dados levam a várias reflexões e obrigam-nos a pensar o modelo das relações estabelecidas nas diversas esferas de convívio social com esta geração que está crescendo e se desenvolvendo.

• Como pais, a preocupação mais do que justa sobre que universo é este que nossos filhos freqüentam e estão cotidianamente expostos;

• Como educadores, sobre qual o novo perfil dos egressos nas faculdades e universidades, adequando os conteúdos programáticos a uma geração de características dicotomicamente diferentes das nossas;

• Como profissional de Recursos Humanos, sobre qual o perfil profissional que este jovem trará em sua bagagem ao adentrar nas empresas;

• Como profissional de Marketing, ao pensar nas formas exatas para que as mensagens e anúncios consigam produzir o efeito desejado nos novos consumidores;

Reflexões não faltam...

E mais importante do que apenas refletir (ou reclamar como tenho visto muitas pessoas fazerem) é preciso que se apontem possibilidades. Somente assim poder-se-á construir um cenário interessante e atraente.

Até a próxima!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fale com o Mundo

É comum ouvir das pessoas sobre a preocupação de se falar outro idioma, tanto por necessidade como para auxiliar num processo de recrutamento e seleção.

Acredito que a preocupação é justa e todo mundo deve ter em mente que o segundo (ou terceiro) idioma deixou de ser um diferencial há muito tempo; na verdade, hoje em dia, é uma questão obrigatória para qualquer pessoa.

Diariamente somos bombardeados por expressões de outras línguas (especialmente da língua inglesa) e que passam a fazer parte de nossa rotina.

Mas, ao mesmo tempo, além do comentário da necessidade de se fazer um idioma, não é difícil ouvir expressões como: “eu não consigo aprender inglês”; “não gosto de inglês”; “é muito chato” e uma série de outras desculpas para justificar a má vontade, a incompetência ou mesmo a preguiça de se tentar.

Sempre peço para que as pessoas façam um teste e, se você é daqueles que também encontram justificativas para não aprender outro idioma, faça o teste também.

Já que é obrigatório aprender outros idiomas, me responda: qual é o assunto que você gosta de ler, falar ou se informar?

Não importa o que for... pode ser sobre carros, futebol, economia, celebridades, música, filosofia, atualidades, etc. todo mundo sempre tem algum assunto que gosta e que conhece bastante.

Esta é a chave que te levará a aprender um idioma de forma gostosa e rápida.

Concordo que algumas coisas que aprendemos são chatas: eu detestava decorar verbos, direções, objetos de dentro de casa ou descrições físicas. Mas se você puder aprender essas coisas dentro de assuntos que lhe interessam, você aprende e nem percebe e seu novo idioma vai crescer vertiginosamente.

Gosta de música? Busque por canções de qualidade, que tenham uma construção interessante e depois de um tempo praticando, você vai se surpreender com a quantidade de novas palavras.

Você gosta de carros? Ótimo! As revistas especializadas vão falar um monte de palavras que lhe são familiar neste universo e, ao mesmo tempo, todas as regras, verbos, artigos, adjetivos e expressões necessárias à comunicação vão estar na mesma reportagem.

É apenas uma questão de foco. Com um curso legal e a prática em áreas de interesse, eu não tenho dúvidas que você se sentirá mais a vontade com o novo idioma.

Até mais!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Importância do Design

Você lê uma avaliação de um determinado carro numa revista especializada, avalia um novo modelo de aparelho celular, um produto lhe chama a atenção no supermercado ou mesmo fica impressionado com alguma nova tecnologia... já aconteceu com você?

Em todas estas situações, o elemento design é uma das justificativas que explicam o porquê aquilo aconteceu. Design é aquele conjunto de atributos que fazem com que um determinado produto tenha uma aceitação diferenciada em relação aos concorrentes.

O Iphone, por exemplo, virou uma febre mundial exatamente por causa de seu design... era bonito, simples e funcional. O resultado todo mundo comprova a cada novo lançamento de um modelo.

• E se a gente levasse em consideração este pensamento para resolver problemas?
• E se utilizássemos conceitos de design para buscar respostas às rotinas da empresa?
• E se nos concentrássemos em encontrar exatamente o que o cliente deseja?
• E se as pessoas fossem o centro de atenção?

São questionamentos como este que permitiram criar o Design Thinking, uma forma de pensar em soluções criativas e práticas, capazes de solucionar os problemas de maneira que todos se beneficiem deste cenário colaborativo.

A criatividade é a palavra de ordem aqui!

Você tem uma equipe de trabalho e cada um destes profissionais precisa se sentir pertencente ao cotidiano da empresa. Para isso, você utiliza de valores existentes em cada um: curiosidade, trabalho em equipe, relacionamento, capacidades generalistas e tudo mais que contribua para se encontrar uma solução prática.

Segundo Thomas Lockwood (Design Management Institute) existem cinco perfis necessários para se pensar o Design Thinking: empatia; pensamento integrado; otimismo; experimentação e colaboração.

Steve Jobs é um grande exemplo deste modelo. O desenvolvimento dos produtos que revolucionaram a história da Apple passou por estas fases. Desde a compreensão das necessidades pela ótica dos usuários (empatia) até a colaboração (avaliando o que funcionou e o que não deu certo) é que novos produtos são criados.

Que tal aplicarmos estas mesmas idéias em nossas atividades cotidianas? Ao invés de simplesmente fazermos aquilo que nos é mais fácil e rápido, que tal pensarmos naquilo que realmente importa para a outra parte interessada?

Até a próxima!
  

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Hay Business 2.0

O título surgiu numa brincadeira, com um grande amigo meu (André), onde discutíamos sobre o andamento da internet, redes sociais, interatividade e o papel dos usuários frente a esta realidade.

Embora não exista um consenso entre especialistas, o termo popularmente chamado de Web 2.0 é uma designação do quanto as coisas mudaram no cenário virtual e do papel de cada usuário neste contexto.

Quando a internet se tornou algo público, onde o acesso não ficava mais restrito a governos, órgãos militares, bibliotecas e universidades, as pessoas perceberam que aquele novo modelo de comunicação poderia ser muito interessante.

Muitas empresas começaram a criar sites para expor sua marca, produto, serviço e – principalmente – posicionar-se nesse novo segmento. Entretanto, era uma comunicação estática, não havia interatividade com seus usuários. Éramos quase que, apenas, leitores eletrônicos de empresas.

O advento da Web 2.0, como foi chamada por Tim O´Reilly, foi exatamente a mudança deste cenário. A palavra chave aqui é: interatividade.

Não é mais possível um comportamento estático ou passivo dos usuários.

Uma empresa, para ser interessante no universo virtual, precisa desta interatividade. E estamos tão acostumados a esta realidade que nem percebemos que isto é algo relativamente novo.

Expor uma opinião sobre um produto ou serviço e deixar esta opinião disponível para que outros usuários leiam, é um exemplo simples da Web 2.0. Serviços de atendimento online, personalização de conteúdo, comunidades, redes sociais, blogs e tantas outras formas são reflexos desta filosofia.

Um cuidado que se deve ter, em minha opinião, é com a etiqueta social e com a escrita na rede. Todo mundo quer comentar sobre tudo. O twitter é um bom exemplo disso. Os comentários em cada notícia veiculada é outro bom exemplo.

Dói na alma encontrar comentários que quase não entendemos devido à quantidade de erros de português. Ninguém precisa ser um dicionário ambulante, mas ninguém deve ser um asno também!

E comentários racistas, preconceituosos ou ofensivos também tiram o brilho deste universo virtual. Existem até gangues marcando brigas pela rede virtual.

A ferramenta existe e é útil. O uso que fazemos dela e que define o grau de civilidade e inteligência de cada um.

Até mais!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Todo Mundo Gosta de Elogios

Você conhece alguém que não goste de ser elogiado? O elogio é parte integrante das relações humanas e um catalisador de ótimos relacionamentos pessoais e profissionais.

Sendo assim, será que na comunicação com nossos clientes as coisas não deveriam funcionar da mesma forma?

Para mim é muito triste quando vejo uma publicidade e percebo que a empresa está tentando me vender apenas produtos. Eu não gosto de comprar produtos. Gosto de comprar produtos e levar para casa sentimentos que me fazem bem depois da compra.

Então aqui vão algumas dicas para os profissionais de Marketing e Vendas:

• Não venda livros! Venda conhecimento e informação
• Não venda CDs! Venda música, diversão, namoro, meditação, prazer
• Não venda sapatos! Venda caminhada e saúde
• Não venda móveis! Venda conforto e praticidade
• Não venda roupas! Venda uma aparência elegante
• Não venda carros! Venda mobilidade e o prazer de viajar com a família

No fundo, o produto está sendo oferecido, vendido e comprado. Mas não é ele o fim, ele é apenas o meio.

Dizem que os fins justificam os meios. Logo, o que a pessoa está consumindo vai muito além daquele produto, tem a ver com sensações, emoções, desejos, sonhos.

Despertar esta capacidade de argüição é fundamental. Quanto mais sensível a esta realidade, mais inesquecível e eficiente será a venda.

Alguns anos atrás, eu me recordo que fui comprar uma camisa. E me lembro do diálogo com o vendedor até hoje:

- Obrigado pela compra, vou embrulhar a sua camisa para presente.
- Não! Não é necessário, é para mim mesmo esta camisa...
- Exatamente por isso! Nada mais justo do que se presentear! A gente compra muitos presentes para todo mundo, mas não podemos nos esquecer de comprarmos presentes para nós mesmos. A gente merece!

Não é preciso dizer que aquela compra ficou registrada, voltei inúmeras vezes à mesma loja e fiz outras compras.

E todas embrulhadas para presente!

Até a próxima!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Atração Fatal

Se alguém lhe perguntasse as razões pelas quais você efetuou suas últimas compras, por acaso, saberia responder?

Quais foram os motivos (ou atributos) que mais lhe chamaram a atenção e justificaram a escolha de algo?

Em Marketing, estas razões são objeto de estudo e, continuamente, procuramos entender por que um produto nos desperta a atenção. Isto é chamado de Fontes de Valor.

Existem algumas fontes de valor clássicas em suas definições e conhecê-las é uma ferramenta importante para que todo profissional consiga se comunicar melhor com o mercado desejado.

Conveniência: quando um produto é comprado pela sua conveniência, os principais argumentos de compra são: a facilidade e a praticidade com que este é encontrado;

Disponibilidade: ter um produto comprado com este argumento é fruto de uma ação imediata, quase instintiva. Foi por estar disponível naquele momento que a compra foi realizada;

Relacionamento: quando uma relação de confiança entre produto e consumidor é estabelecida. Um forte argumento à fidelização (sonho de consumo da maioria das marcas existentes);

Funcionalidade: basicamente, pelas características específicas que um produto dispõe. Possuem características particulares, as mesmas funções do produto não são vistas nos produtos concorrentes com a mesma facilidade pelo consumidor;

Commodity: Aqui o atributo básico é o preço. A compra é realizada baseando-se nesta variável, pois todos os produtos oferecidos são padronizados, então, a diferença reside no preço cobrado;

Se as empresas dispõem de fontes de classificação diferente para os seus produtos, obviamente, a comunicação destes com seu mercado consumidor devem ressaltar estas características e criar uma aura de quase unicidade.

São análises simples como estas que fazem a diferença no estudo do marketing. Muitas vezes se colocam diversos produtos (com atributos diferentes) sob uma mesma estratégia e o resultado não é satisfatório.

Aí não acontecerá a “atração fatal”, não aquela paranóica que foi retratada num filme com este mesmo nome, mas aquela onde o produto e o consumidor se atraem e se tornam integrados.

Até a próxima!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Mito em 1000 Jogos

Se a gente perguntar a qualquer especialista em Recursos Humanos, sobre quais competências as empresas mais desejam encontrar em seus futuros profissionais, certamente alguns dos pontos abaixo seriam citados:

• Capacidade de Liderança;
• Busca Incessante por Resultados;
• Capacidade de Trabalhar em Equipe;
• Superação de Metas;
• Empenho e Dedicação;
• Lealdade;

A lista teria muitos outros exemplos, pois a cada dia que passa as organizações buscam pessoas verdadeiramente comprometidas com seus objetivos e que representem a empresa de maneira ética e responsável.

Falar de futebol é sempre motivo para longas discussões, mas o objetivo aqui não é estimular a discussão a favor (ou contra) um time, mas aproveitarmos os exemplos que nos são oferecidos para discutirmos questões acadêmicas.

Assistimos a um exemplo de conduta profissional e comprometimento com os resultados organizacionais de um profissional exemplar.

O jogo de número 1.000 de Rogério Ceni, vestindo a camisa de um mesmo time, é um exemplo de como empresa e funcionário podem conviver harmonicamente. Por isso é considerado um “mito”, pois seres mitológicos são raros e sobrevivem ao tempo.

Poucos alcançaram esta marca aqui no país: Pelé pelo Santos e Roberto Dinamite pelo Vasco da Gama. Rogério Ceni pelo São Paulo é o terceiro a conquistar tal feito.

O goleiro é um devorador de recordes e um profissional obcecado por resultados. Já fez mais de 100 gols, bateu o recorde de partidas consecutivas disputadas em seu time, ganhou todos os títulos importantes que qualquer jogador desejaria (Campeão Brasileiro, Libertadores, Mundial, Copa do Mundo, etc.), está a 21 anos no mesmo clube... números não faltam para ilustrar o acontecimento.


Profissionais desta magnitude são poucos no país. Especialmente no futebol, onde qualquer proposta financeira é capaz de causar estragos, exemplos como do Rogério Ceni (São Paulo) e Marcos (Palmeiras) são raros de se encontrar.

Felizmente, o destino nos permitiu testemunhar este momento. E também nos permitiu refletir sobre o que é ser profissional: prazer naquilo que se faz, trabalho incansável para atingir a excelência e servir de exemplo para outros.

Valeu Rogério!
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

10 Anos Passam Rápido

As TVS têm dado destaque especial aos 10 anos do atentado terrorista ao World Trade Center que culminou com a queda das “torres gêmeas”, um dos cartões postais de Nova York e um dos símbolos do mundo capitalista e global.

O que você estava fazendo naquele dia? Consegue se lembrar de tudo o que lhe aconteceu deste o dia 11/09/01 até os dias de hoje?

O mais impressionante é que esta data, infelizmente, foi um daqueles marcos que sempre serão lembrados. Milhares de pessoas morreram, o medo voltou a assombrar as relações internacionais entre vários países, novas invasões e conflitos surgiram e, certamente, vivenciamos uma década extremamente violenta.

O objetivo aqui é lhe mostrar alguns acontecimentos destes últimos 10 anos, para refletirmos sobre a importância do presente e de aproveitarmos cada instante, pois coisas boas e ruins acontecem sempre. O segredo é como a gente é capaz de lidar com elas. Vejamos alguns acontecimentos:

2002 * O dólar chegou na casa dos R$ 4,00
        * O Brasil foi pentacampeão na Copa do Mundo

2003 * A nave espacial Columbia explode ao retornar a Terra
        * O celular com câmera digital vira uma realidade

2004 * Mais de 100 mil pessoas morrem no Tsunami da Ásia
        * O Orkut invade o país e se torna uma febre nacional

2005 * A missionária americana Dorothy Stang é assassinada no Pará
        * Morre João Paulo II

2006 * Nintendo Wii e Playstation 3 são lançados
        * O PCC promove uma série de ataques pelo país

2007 * Apple lança o iPhone
        * O filme Tropa de Elite se torna uma das maiores bilheterias do ano

2008 * Obama é eleito presidente dos Estados Unidos
        * Crise econômica assombra o mundo

2009 * Morre Michael Jackson
        * A gripe suína (H1N1) assusta o mundo

2010 * O país elege sua primeira mulher como presidente
        * Os mineiros do Chile são resgatados depois de 2 meses soterrados

Não importa qual o fato, o que importa é que cotidianamente, temos a chance de fazer história. De construir a nossa história.

Que tenhamos boas histórias para recordarmos e que os próximos 10 anos sejam mais tranqüilos à humanidade.

Até a próxima!


domingo, 28 de agosto de 2011

Está Olhando pra Quem?

Muitas vezes, quando a gente faz a pergunta acima numa consultoria, parecem aquelas frases ditas antes de uma briga... e, na verdade, a briga é tentar descobrir qual o foco que uma empresa está direcionando aos seus negócios.

É lógico que existem empresas que, por escala de produção e tipo de produto, não possuem um mercado alvo, mas é importante conceituarmos estes mercados e saber que a empresa pode sim direcionar seus esforços para um segmento específico, garantindo que os consumidores corretos sejam atingidos.

A isso é dado o nome de Orientação para o Mercado. E considero importante rever algumas destas orientações:

Orientação de Produção: Este modelo é sustentado pela idéia que consumidores dão preferência a produtos fáceis de encontrar e de baixo custo. As lojinhas de 1,99 são um bom exemplo disso.

Orientação de Produto: Já este modelo sustenta que os consumidores dão preferência a produtos que ofereçam qualidade e desempenho superiores ou que tenham características inovadoras. Você consome alguma marca específica de produto e prefere esta em detrimento de outras? Este é o modelo!

Orientação de Vendas: Esta orientação tem em mente que os consumidores não compram os produtos da organização em quantidades suficiente. A organização realiza um esforço agressivo de vendas e promoção. Aquelas gôndolas que atrapalham no meio do supermercado é um bom exemplo deste modelo.

Orientação de Marketing: Aqui a empresa passa a ser mais efetiva que a concorrência na criação, entrega e comunicação de valor para o cliente de seus mercados-alvos selecionados. Ela conhece seu público e se comunica diretamente com ele. Algumas lojas de shopping são bons exemplos.

Orientação Social: Aproveitando a onda verde, a empresa busca entender os desejos e os interesses dos mercados-alvo e satisfazê-las de maneira que preserve ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade. Tem muita empresa se transformando para alcançar este público.

O mais importante de tudo isso é ter em mente a idéia clara de chegar até o cliente, da maneira que ele possa ser atendido e satisfeito.

Isso requer muita atenção e esforço por parte das empresas e deve, sempre, fazer parte das estratégias de comunicação e posicionamento.

Não é difícil. Apenas requer atenção!

E você? Conhece realmente quem é o seu cliente e para quem você está olhando?

Até a próxima!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Não Tenho Tempo

Esta é uma das frases mais mentirosas que a gente ouve nas empresas, nas escolas e nos relacionamentos pessoais.

Na verdade, quando alguém lhe disser “eu não tenho tempo”, condicione-se a entender da seguinte forma: “eu não tive competência para me organizar e fazer isso”.

Administrar o tempo é uma arte, sem dúvida! Estou cansado de ver pessoas correndo como cavalos do jóquei clube, apenas porque as porteiras foram abertas; correndo em disparada, sem saber o real motivo da corrida.

O computador foi uma tentativa louvável na administração do tempo, mas o que a gente percebe é que o seu uso causou exatamente o contrário! Desligue os computadores de uma organização e você perceberá que existem milhares de pessoas que não vão saber o que fazer de suas vidas profissionais. Sem contar a quantidade de inutilidades que a tecnologia trouxe para o cotidiano das pessoas!

Já que você teve tempo para ler este texto (o que me deixa muito feliz) que tal falarmos de prioridades? Se o gerenciamento do tempo anda um pouco complicado em sua vida, que tal estabelecermos uma matriz para ajudá-lo a fazer aquilo que é necessário?

A Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) é um bom exemplo para isso.

O exercício é simples: faça uma lista com todos os seus problemas ou coisas que precisam ser resolvidas.

Na frente de cada um deles, vá atribuindo pontos (1 a 5) considerando este julgamento:

• Gravidade é o tamanho do estrago daquele problema, caso ocorra;
• Urgência diz respeito ao tempo que esse problema levará para acontecer, quanto maior a urgência menor o tempo disponível para resolvê-lo;
• Tendência é o potencial do problema, ou seja, "Se eu não resolver isso agora, as coisas vão piorar rapidamente ou demorará um pouco mais?".

A classificação sofrerá uma variação nesta escala de “1” a “5”. Quanto mais crítica uma situação, maior a quantidade de pesos “5” que você atribuirá. Se algo tiver uma intensidade bem leve, maior a quantidade de “1” que serão atribuídos.

Some todas as pontuações de cada problema e você descobrirá o que precisa ser feito imediatamente, o que pode ficar para um segundo momento e, até mesmo, aqueles que você pode deixar para mais tarde.

Isso é trabalhar com prioridades! O exercício é simples, mas funciona.

Até mais!

sábado, 13 de agosto de 2011

A Inteligência nas Emoções

Não... este não é um daqueles testes de QI para ver quantos pontos você consegue alcançar e se você está melhor ou pior que seu vizinho, intelectualmente falando.

Se olharmos a etimologia, vamos descobrir que a palavra "inteligência" é oriunda do latim e significa intus legere actionem, ou seja, a capacidade de se ler algo dentro da ação, compreender o que está acontecendo.

Existem diversos níveis de inteligência e o que quero falar aqui é sobre um muito valorizado pelas organizações: Inteligência Emocional.

Daniel Goleman, na década de 90, publicou um livro muito interessante, chamado Inteligência Emocional, onde demonstra que uma pessoa que possui elevado nível de QE (Quociente Emocional) é uma pessoa melhor preparada para lidar com emoções e sentimentos em diferentes níveis (pessoais, profissionais, sentimentais, etc.).

O que é uma empresa senão uma constante montanha russa de situações, onde um dia a empresa se encontra no topo e, no dia seguinte, encontra-se em queda livre, pronta para retornar num looping a toda velocidade?

Cientes disso, muitas empresas começaram a trabalhar e buscar nestes conceitos a competência para recrutar, selecionar e até promover seus colaboradores; afinal de contas, quanto mais emocionalmente estável uma pessoa for, melhor será a condução dos negócios e, provavelmente, dos resultados.

Goleman nos diz que existem cinco áreas de nossa vida que devem ser desenvolvidas:

Autoconhecimento: a capacidade que cada um tem de reconhecer e compreender seu estado de espírito, emoções e impulsos;

Autocontrole: a capacidade de controle que cada um possui;

Automotivação: a energia e a persistência sobre seus objetivos e atividades;

Empatia: a capacidade que a pessoa tem de se adequar às demais pessoas;

Sociabilidade: a capacidade de administrar relacionamentos e criar redes de contato.

Então, quando alguém for contratado ou mesmo promovido, que tipo de profissional a empresa vai desejar? Não será melhor uma pessoa verdadeiramente equilibrada e com excelente postura profissional e social?

Certamente ela não vai querer aquela pessoa instável, que se descontrola por qualquer coisa ou com qualquer pessoa.

Você já deve ter visto alguém descontrolado no trânsito, buzinando e xingando todo mundo por coisas bobas. Será que este seria um bom profissional?

Até a próxima!

domingo, 7 de agosto de 2011

Eles Estão nos Observando

Amigo leitor, preciso deixar um recado importante para você:

Os pequenos seres estão nos observando!

Quando estamos no trânsito e, por algum motivo, alguém faz uma manobra brusca a nossa frente ou para repentinamente; nossas ações estão sendo monitoradas pelos pequenos seres.

Quando estamos num restaurante ou numa loja, e somos atendidos por algum funcionário deste estabelecimento, a forma como tratamos àqueles que nos servem são registradas pelos pequenos seres.

Quando falamos de religião e dizemos o que pensamos, no que acreditamos ou no que não acreditamos; as palavras têm o poder de influenciar os pequenos seres.

A maneira como interagimos com o meio-ambiente é mais um de muitos exemplos que os pequenos seres ficam a nos observar.

A atenção que dispensamos a estes pequenos seres é fundamental para a construção do caráter. Tudo na vida é cíclico e reações, muitas vezes, são repetições de algumas ações.

A maneira como tratamos nossos pais, nossa paciência, tolerância ou a falta delas, são elementos importantes na formação dos pequenos seres.

Esta semana se comemora o Dia dos Pais.

Os “pequenos seres” são nossos filhos.

Tudo o que fazemos, dizemos, professamos, gostamos ou expressamos são referências para os baixinhos e, aquilo que eles se transformarão no futuro, em muito, têm a ver com a forma como lidamos com o mundo e com as pessoas.

Não estou preocupado em deixar um mundo melhor para minha filha. Quero deixar uma filha melhor para o mundo, só isso.

Que seus exemplos ecoem na eternidade, como uma lembrança de retidão, respeito e amizade.

Que você seja o melhor amigo do seu filho!

Parabéns pelo Dia dos Pais.

sábado, 30 de julho de 2011

Das Cartas aos Computadores em Rede

É interessante observarmos o quanto os processos educacionais acompanham as características de uma sociedade e seus hábitos.

Se nós voltarmos ao início do século XX, perceberemos uma sociedade que não possuía algumas das facilidades tecnológicas de hoje e que, para se comunicar, utilizava os únicos recursos disponíveis na época: cartas e jornais.

Passadas algumas décadas, a televisão ganha espaço nos lares brasileiros, primeiramente aqueles televisores “preto-e-branco” alimentado por válvulas, depois os “coloridos” com seus tubos de imagem, até chegarmos aos modelos atuais.

Depois do televisor, o próximo item da mobília que adentrou aos lares do país foi o computador. Hoje percebemos um crescimento inexorável do número de equipamentos por domicílio.

Depois do computador, quase que como item obrigatório, chegou a internet. E depois deste instante toda a humanidade se percebeu próxima e com infinitas possibilidades de comunicação e, por conseguinte, de educação.

O objetivo deste texto é resgatar à lembrança estes momentos tão importantes a formação de uma sociedade e como a educação pode se utilizar dos mesmos meios como elemento complementar (e às vezes principal) na formação dos indivíduos.

As cartas nos remetem aos cursos por correspondência, um modelo educacional que foi amplamente utilizado, formando profissionais em diversas áreas, seguindo uma metodologia pré-estabelecida de conteúdo, exercícios, avaliações e certificações.

Com a televisão, entram em cena os cursos que eram ministrados, com especial ênfase à formação educacional básica e que muito contribuiu para a continuidade dos estudos de muitos trabalhadores. Iniciativas como o Telecurso é um bom exemplo deste momento.

Com o computador apareceram cursos apostilados, em CDs e DVDs, fazendo um modelo híbrido dos cursos de correspondência e televisivos. As possibilidades iam se complementando e se aprimorando. Você se lembra dos cursos de idiomas vendidos em bancas de jornais?

Por ora, chegamos ao modelo internet e aquilo que hoje é chamado de EaD (Educação a Distância) torna-se um poderoso aliado das empresas, instituições de ensino e organismos de formação profissional, pois congregam todas as experiências até aqui descritas, somando-se a possibilidade de interatividade e participação dinâmica de seus alunos.

A experiência nos aponta que este caminho será aperfeiçoado constantemente e se tornará mais do que recomendável que todos os profissionais, de educação ou não, tenham conhecimento desta modalidade de ensino, quer seja como uma questão de ampliação dos leques profissionais quer seja como uma fonte extra de formação continuada.

O importante é que continuemos aprendendo, sempre!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Entre os Ciclos

Você se lembra dos estágios do ciclo de vida de um produto, não? Introdução, Crescimento, Maturidade e Declínio... O “produto” que gostaria de analisar é um excelente exemplo que toda empresa deveria aprender.

Em 1997 era publicado o primeiro livro; em 2011 é lançado o último filme.

Foram 14 anos convivendo com a Pottermania em maior ou menor escala, dependendo da quantidade de adolescentes e crianças que você tinha próximo a você. E foi de tal forma contagiante, que o universo Harry Potter não ficou restrito aos jovens e acabou envolvendo todo mundo.

Os números desta saga impressionam:
• Mais de 400 milhões de livros vendidos;
• Livros publicados em quase 70 idiomas;
• Bilheteria de mais de U$ 7 bilhões em filmes;
• Inúmeros lançamentos atrelados à saga, dos mais diversos tipos de produto;
• Aproximadamente 556.000.000 de citações diretas no Google;

Poderíamos ficar aqui fazendo uma lista quase infinita dos números da saga Harry Potter, mas a principal contribuição que, acredito, esta série trouxe foi o estímulo à leitura.

Graças a estes livros, milhares de crianças descobriram o fascínio que é um livro e perceberam (também) que nenhum filme é tão perfeito quanto àquele que um livro produz em nosso imaginário.

O que a gente está vendo, é o fim de um ciclo, só que, ao mesmo tempo, presenciamos o nascimento de um ícone. O que Star Wars representa para minha geração, Harry Potter representa para a geração de hoje.

Então, se você não sabe o que é um trouxa, se não sentiu medo dos dementadores, se ainda não quis jogar quadribol, ou se não sabe se o chapéu-seletor iria lhe colocar na sala da Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa ou Sonserina (Gryffindor, Ravenclaw, Hufflepuff e Slytherin) é melhor você se atualizar e descobrir um universo fantástico de magia, criatividade e entretenimento.

Pode até parecer um texto apenas sobre um personagem de livros e filmes. Mas se você prestar bem atenção vai entender que este fenômeno é um exemplo para as empresas.

Perpetuação de uma marca, desenvolvimento de produtos, fidelização de clientes, sucesso de vendas, formadores de opinião e muita lucratividade. A evolução do Harry Potter no mundo dos negócios é um exemplo marcante.

Será que o bruxinho não tem nada para ensinar às empresas?

Até a próxima!


 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saudades do Chacrinha...

Quem tem mais de 40 anos deve se lembrar de um programa de auditório que existia nos anos 80 na TV Brasileira, onde um apresentador com seu jeito excêntrico comandava suas atrações e interagia com a platéia.

Olhando alguns daqueles programas, o jovem de hoje possa considerá-lo de baixa qualidade, vulgar ou qualquer outro adjetivo pejorativo.

Mas o Chacrinha tinha uma capacidade que muito apresentador nos dias de hoje não consegue, sequer, chegar aos seus pés.

O programa consistia de atrações musicais, calouros, dublagens e muita gritaria no auditório, sempre com umas dançarinas (as chacretes) que arrancavam suspiros dos marmanjos pelas suas roupas ousadas para aquela época.

O que mais me recordo eram os “bordões”, as frases que o Chacrinha usava. Algumas rimas de qualidade duvidosa, de forte apelo popular e que viravam verdadeiras pragas que todo mundo imitava.

Talvez a mais célebre delas foi “Quem não comunica, se estrumbica”.

Você sabia que a comunicação não se dá apenas por palavras? Mas que seu corpo, seus gestos e também sua entonação vocal possuem capacidade expressiva e podem ser determinantes?

As organizações precisam urgentemente se lembrar do Chacrinha!

Quantas vezes somos atendidos por funcionários que dizem uma coisa, mas que sua expressão ou seu corpo nos dizem outra? Quantas vezes, ao telefone, somos mal atendidos, embora a pessoa diga todas as palavras que deveriam ser ditas em seu manual de atendimento telefônico?

Este processo precisa de muita atenção e tratar da Comunicação é condição essencial para que uma empresa seja bem sucedida.

De nada adianta possuir um ponto de vendas lindo, bem decorado e iluminado, se a pessoa que faz o atendimento não estiver na mesma sintonia.

Daí, quando isso acontece, sou obrigado a lembrar de outra passagem do programa, quando o Chacrinha pegava um abacaxi e o arremessava para a platéia. Ou seja, jogava o problema para a opinião popular e continuava o seu programa.

A empresa que estiver jogando abacaxis certamente se surpreenderá com os resultados abaixo do esperado e depois ficará tentando descobrir o que aconteceu.

Até a próxima!

domingo, 10 de julho de 2011

Separando a Briga

Lembro-me quando era criança que, na saída da escola, era comum assistirmos a alguma briguinha entre colegas, que por algum motivo bobo (futebol, figurinhas, namoradas, etc.) acabava se resolvendo nos tapas.

O mais curioso de tudo isso é que, no meio da briga, sempre aparecia alguém para separar os briguentos. A gente até ficava com raiva desse chato, pois queria ver a molecada se atarracar e trocar uns tapas para ver quem brigava melhor.

Mais curioso ainda, foi perceber que o separador de conflitos cresceu e começou a usar esta habilidade dentro da empresa, desenvolvendo uma competência muito valorizada no ambiente organizacional hoje em dia.

Estou falando da Gestão de Conflitos, ou seja, da capacidade que uma organização tem em resolver problemas conflitantes, dentro de uma abordagem técnica e racional, garantindo que não exista continuidade destes entreveros.

Existem vários níveis de conflito, como definidos por Festinger (1975), classificados como: Intrapessoal (aquele que a pessoa tem consigo mesma), Interpessoal (quando o problema é outra pessoa), Organizacional (entre empresas) e Social (entre sociedades e grupos).

O maior problema de um conflito é a forma como se busca resolver o problema. Quantas vezes não somos surpreendidos por ações bélicas para resolver um problema e estas podem ocorrer em qualquer um dos tipos acima descritos.

A maturidade de uma pessoa e de uma organização, neste caso, é pensar em como resolver algo sem se chegar às vias de fato.

Uma abordagem franca, com todos os interlocutores envolvidos, a exposição dos pontos positivos e negativos de cada uma das partes, um árduo processo de negociação, com todas as suas nuances, concessões e aberturas possíveis é um caminho adulto para se resolver uma pendência.

E sabe quem pode fazer este serviço? Alguém que tenha as mesmas características daquele amiguinho que separava as brigas no colégio. Ele conseguia ver as coisas sem emoção, distante do calor da discussão e trazia os briguentos à realidade, mostrando o ridículo que estavam se expondo, falando das punições que poderiam vir e das conseqüências de seus atos.

Com habilidade, aquele amiguinho conseguia acalmar os ânimos e fazer as coisas voltarem a normalidade.

Se sua empresa está com algum problema, talvez o espírito daquele amigo de infância possa ser um aliado poderoso nesta hora.

Até a próxima!

 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Que Líder é Você?

Eu já perdi a conta de quantos livros foram publicados discutindo o tema Liderança nas Organizações e quantas fórmulas mágicas foram sugeridas para desenvolver esta competência nas pessoas.

Entretanto, falar de liderança é um tópico muito mais complexo do que uma simples receita possa fazer pelas pessoas.

Para se estudar a história da administração e compreendê-la de uma maneira simples, o estudo da liderança pode ser um bom caminho, pois é um bom indicador de como as relações de trabalho mudaram com o passar das décadas e o quanto este conceito reflete estas mudanças.

Antigamente, o conceito de liderança estava atrelado aos conceitos de motivação e direção de equipes, como era comum entendermos líderes políticos e militares, especialmente como o advento da Segunda Guerra Mundial e a divisão do mundo em blocos econômicos; ou seja, através destes personagens era possível estabelecer conceitos de liderança e transportá-los à administração das empresas.

Atualmente, o que mais se discute é o processo educativo que a liderança ocupa. Ela trabalha elementos que permitam a uma organização “aprender” e transformar este conceito numa ferramenta essencial para o desenvolvimento dos negócios e, por conseguinte, na capitalização dos recursos em sua máxima possibilidade.

Noel Tichy, um grande estudioso deste tema, considera que a pessoa que consegue transmitir conceitos educacionais ao negócio é que representa o verdadeiro líder.

Com isso, entra em cena a gestão do conhecimento e o quanto uma organização consegue se adaptar e encontrar soluções interessantes ao seu negócio. Sem a figura de uma pessoa que consiga envolver os demais neste processo, certamente teríamos uma empresa fragilizada.

Líderes autocráticos (baseados na autoridade), democráticos (onde se apóia a iniciativa de cada colaborador) ou o Laissez-faire (quanto o líder se afasta e deixa as coisas acontecerem) são alguns dos exemplos que podem ser medidos, como o modelo desenvolvido por Katcher ou mesmo nos estudos mais recentes da professora Bergamini e dos professores Bass e Avolio são bons indicadores para quem quer conhecer melhor este tema.

Só não fique preso a um conceito de gaveta, pensando que um líder é um animador de torcida, que fica gritando palavras motivacionais ou mesmo proferindo palestras que mais parecem um show do Cirque du Soleil.

Existe muita gente séria que estuda este assunto, basta pesquisarmos que encontraremos bons indicadores.

Até a próxima!

 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Melhor Ano do Rock Nacional

Independente da idade, qualquer pessoa sabe cantar ou tocar algumas destas músicas:

Paralamas do Sucesso
• Alagados

Engenheiros do Hawaii
• Toda Forma de Poder

Ira!
• Envelheço na Cidade
• Flores em Você

Titãs
• Polícia
• Família

Legião Urbana
• Tempo Perdido
• Eduardo e Mônica
• Quase Sem Querer

E todas elas foram lançadas no mesmo ano: 1986.

E o que isso tem a ver com nossos textos?

Que tal olharmos cada uma destas bandas como empresas e cada uma destas músicas como produtos oriundos desta empresa?

Quando a “concorrência” é boa, as empresas buscam a superação, sabem que possuem um concorrente muito preparado e para que elas tenham um espaço decente no mercado, acontece uma sinergia que é benéfica para seu consumidor final, que é quem consome o “produto” no final das contas.

O rock brasileiro viveu o seu momento de ouro neste ano de 1986. Quando a gente pensava que não viria nada mais, chegava outra banda e surpreendia a todos. Por isso todas estas músicas são clássicas e jamais serão esquecidas.

Assim como cada consumidor tem sua preferência, cada fã também deve ter sua preferência sobre uma das bandas ou músicas acima. São as preferências de mercado, de acordo com cada segmento ou público desejado.

O importante, em termos administrativos, é esta consciência que o mercado não vai ficar parado, esperando que tenhamos o melhor produto. Enquanto estamos parados, outros estão trabalhando, lançando seus produtos... e ganhando mercado!

Até a próxima!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Que Produto é Você?

Vamos fazer um pequeno exercício de imaginação?

Pense que você está num supermercado.

Não há nenhum consumidor, apenas você e todas aquelas gôndolas de produtos?

Você tem o poder de se transformar em um daqueles produtos, qualquer um deles.

Que produto você escolheria ser?

Já respondeu? Vamos lá!

Agora que você é um “produto”, me responda:

• Por que você escolheu este produto?

• Quais os atributos físicos que ele tem?

• Quais os benefícios para alguém comprá-lo?

• Qual o valor deste produto?

Pode parecer um exercício de loucura, mas este simples refletir lhe dá uma clara impressão sobre alguns pontos importantes de sua personalidade, alguns valores que você considera importante, as competências necessárias para sua formação e tantos outros motivos escondidos que – talvez – você queira negar e dizer que é apenas uma brincadeira.

Na verdade, quando se fala em imagem pessoal, o exercício deve ser feito desta mesma forma.

Se você está buscando uma vaga no mercado de trabalho, quais são os atributos que justificam a escolha de uma empresa por você e não por outro candidato?

Se você está buscando uma namorada, que valores lhe fazem tão melhor do que outros caras que existem por aí?

Se você decide pela compra de um produto qualquer por infinitas razões, o inverso se aplica à você quando alguém ou alguma empresa precisa contratar seus serviços.

A gente tem que ser valioso, raro, distinguir-se a ponto de ser necessário.

Qual a marca do copo de vidro que existe em sua casa? São tantas marcas semelhantes que quase nunca sabemos qual estamos usando.

Mas se for a bebida que vai dentro do copo, certamente você terá alguma preferência.

Até a próxima!

domingo, 12 de junho de 2011

Crianças no Trabalho

Existe uma diferença enorme entre Trabalho Infantil e Crianças no Trabalho.

O primeiro deve ser combatido com todas as forças, todas as leis e todas as punições que forem possíveis.

O primeiro passo parte da gente mesmo, recusando-se a comprar qualquer produto ou serviço de uma empresa que não tem consideração com as crianças e subtraem o direito destas à diversão e à educação, tratando-as como números e obrigando-as a trabalhar.

Mas a razão desta coluna é a outra parte: as Crianças no Trabalho...

Você já reparou como existem funcionários que se comportam como criança dentro do ambiente empresarial e a empresa fica parecendo uma creche?

Já identificou algum tipo deles na sua empresa?

Vou citar apenas alguns dos tipos mais clássicos que encontramos pelo caminho:

Birrentos: Costumam fazer pirraça de tudo o que se discute na empresa. Usualmente costumam ficar “bicudos” e emburrados ao longo do dia;

Chorão: Aquele que chora como recurso de escape. Acredita que as pessoas ficarão com dó de seu comportamento e deixarão passar o problema;

Briguento: Quer resolver na base da força, pensa que tem poder e capacidade para a intimidação. Este tipo um dia encontrará um valentão mais forte que ele;

Desorganizado: Pensa que o mundo existe para servi-lo e deixa um rastro de desordem por onde passa.

Assim como na psicologia, algumas dicas são interessantes para lidarmos com eles:

Mantenha a calma – Não entre no joguinho deles... mais cedo ou mais tarde vão perceber o ridículo que estão fazendo;

Ignore-os – O desprezo costuma fazer as pessoas pensarem sobre as coisas que estão acontecendo. Costuma ser um bom educador;

Não use a força física – Não pague com a mesma moeda, você vai se prejudicar e não vai resolver nada;

Não ameace com punições que não poderá cumprir – A pior coisa que pode acontecer, pois sua autoridade será questionada. Se tiver que punir, puna!

Mais cedo ou mais tarde, a chatice passa.

E você terá evitado muitos desgastes!