sábado, 11 de abril de 2009

Quando Chega a Hora de Adaptar-se

Não importa qual é o motivo, mas toda mudança ou adaptação implica em stress e riscos. Aqueles que já mudaram de profissão, mudaram de casa ou mudaram um ponto de vista sabem bem o que significa esta palavrinha. E correr riscos vale a pena.

Com o avanço tecnológico e as novas exigências do mercado, é impossível imaginar-se eterno numa atividade. Esse imaginar-se eterno é o que a literatura costuma classificar como zona de conforto.

Se existe algo que pode estragar a sua vida por completo é isso, estacionar na zona de conforto e acreditar que tudo continuará tão bom como hoje se mostra.

Você acredita que seu emprego é eterno? Que seus clientes nunca vão procurar o vizinho para comparar os produtos? Que seus conhecimentos são suficientes? Ou mesmo que sua empresa vai continuar líder de mercado?

Se você respondeu “sim” a qualquer uma das perguntas acima, lamento te informar, mas você vai se decepcionar... Mas antes de sair cortando os pulsos em sinal de protesto e desespero, vale a pena lembrar que existe saída e que o cenário não precisa ficar tão cinza. Só depende de você.

Depende de você continuar crescendo, não se conformar em ser o que é hoje. Depende da sua disposição de estudar, ler muito, conversar com gente interessante, estudar, especializar-se e – principalmente – ter humildade para entender que a terra gira e não é o bonitão aí que vai ficar parado, né?

Para tudo isso, existe uma palavrinha mágica: resiliência.

Resiliência nada mais é do que a capacidade de um material sofrer um impacto profundo, adaptar-se ao novo cenário e, depois, retornar ao seu estado original.

Traduzindo em miúdos: é você adaptar-se a um novo cenário, absorver o impacto, compreender o novo ambiente e domina-lo de tal forma que conseguirá supera-lo e voltar ao seu estado perfeito, tomando conta da situação.

Pense no pneu do seu carro quando passa num buraco ou numa daquelas insuportáveis lombadas... ele se molda à necessidade iminente e depois retorna ao seu formato de concepção e utilidade. Ele não fica quadrado. Ele sabe ser pneu, se adapta ao que aparecer na frente e volta a ser pneu. Prova disso é que há mais de um século usamos pneus e eles continuam insuperáveis.

Quantos profissionais não absorvem o impacto e se perdem pelo caminho. Quantos produtos somem do mercado porque não conseguem se adaptar. Quantas vidas são perdidas pelo medo do novo ou do desconhecido. Quantas chances jogadas fora!

Não seja o próximo.

Um comentário:

Fábio | Nervouz disse...

Aeee Tocão!!! Ótimo sem blog! véiu... a Pitty que me mandou o link, curti mesmo e já estou lendo tudo ^_^
Abraços
P.S.: Fabião aqui =D
PS2.: Curti a identificação automática, utilizo o google notas e fico logado o dia todo, nem tive que logar para postar msg ^^