domingo, 3 de maio de 2009

Cair e Levantar: Princípios da Criatividade

Mostre-me uma empresa que não exige criatividade de seus colaboradores e te mostrarei uma empresa prestes a fechar as suas portas.

Esse assunto, que é uma das solicitações mais recorrentes de mercado atualmente, leva-nos a outra reflexão... e outra lamentação: é que muita gente não sabe, mas criatividade é um item de série dos seres humanos. Infelizmente, a gente parece que se esqueceu disso e não consegue pensar fora dos manuais ou daquilo que convencionamos chamar de padrão. A humanidade transformou-se numa excelente cumpridora de regras e numa perfeita executora de instruções.

O que diferencia um profissional excepcional de um funcionário comum? Não é a velocidade ou a maneira que este se veste. São seus resultados.

E por que este profissional apresenta resultados melhores que os seus? Simplesmente porque suas soluções são mais criativas e acabam de alguma forma, beneficiando mais a empresa do que os resultados que você apresenta... Simples assim!

Por que o Senna (que foi participar da corrida celestial há 15 anos) era melhor do que qualquer outro de seu tempo? Porque a sua competência era criativa!

Por que um livro vende e outro parecido não vende? Você consegue descobrir a criatividade do tema, do enredo, da divulgação ou mesmo da figura do escritor?

Por que existem vencedores e perdedores? Porque aquele que venceu, certamente, optou por fazer algo criativo, fora do manual, da regra, do procedimento ou do esperado... Não estamos falando de trapaça, estamos falando de competência para observar uma situação e tentar algo diferente, novo.

Inventar a lâmpada foi uma tarefa árdua. Thomas Edison tentou por mais de 10.000 vezes até conseguir que a dita cuja permanecesse acesa. A diferença entre ser criativo e mandar tudo às favas é que ele, a cada nova tentativa frustrada, encontrava uma forma diferente de gerar um novo teste (lembrando que ele utilizou até fios de barba como filamentos, até que chegou ao algodão carbonizado em seu primeiro modelo de sucesso).

Essa capacidade de recriar e buscar uma saída diferente é que fascina. Nenhum bebê nasceu aprendendo a mamar, andar, falar, escrever... foram coisas desenvolvidas... entre tentativas e erros, entre estímulos e desistências... mas a vontade de ir além foi o que permitiu evoluir.

Nem vamos entrar no mérito de Darwin e suas teorias evolutivas e seletivas. Mas, para mim, evolução de uma espécie é sinônimo de que uma espécie foi criativa e conseguiu encontrar um jeito novo e diferente de permanecer e evoluir.

Igualzinho a um profissional, que entra numa empresa e descobre as suas possibilidades de permanecer (empregabilidade) e evoluir (planejamento de carreira). Alguns entendem o recado e, criativamente, alcançam seus objetivos. Outros permanecem como marmotas petrificadas (só a boca que não petrifica e aí buscam culpados e ficam pelos cantos lamentando e se queixando).

Eu optei por escrever, você optou por ler... foram opções criativas, diferentes... O benefício é nosso!

Da próxima vez, ao deparar-se com uma situação de problema, pense da seguinte forma:
* O que esperam que eu faça?
* O que não esperam que eu faça?
* O que eu tenho vontade de fazer?
* O que eu realmente vou fazer?


Talvez, pensando através de mais de um ponto de vista, a gente encontre uma saída inesperada e inovadora e o resultado pode ser muito melhor do que imaginávamos.

Vamos tentar?

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