sábado, 30 de julho de 2011

Das Cartas aos Computadores em Rede

É interessante observarmos o quanto os processos educacionais acompanham as características de uma sociedade e seus hábitos.

Se nós voltarmos ao início do século XX, perceberemos uma sociedade que não possuía algumas das facilidades tecnológicas de hoje e que, para se comunicar, utilizava os únicos recursos disponíveis na época: cartas e jornais.

Passadas algumas décadas, a televisão ganha espaço nos lares brasileiros, primeiramente aqueles televisores “preto-e-branco” alimentado por válvulas, depois os “coloridos” com seus tubos de imagem, até chegarmos aos modelos atuais.

Depois do televisor, o próximo item da mobília que adentrou aos lares do país foi o computador. Hoje percebemos um crescimento inexorável do número de equipamentos por domicílio.

Depois do computador, quase que como item obrigatório, chegou a internet. E depois deste instante toda a humanidade se percebeu próxima e com infinitas possibilidades de comunicação e, por conseguinte, de educação.

O objetivo deste texto é resgatar à lembrança estes momentos tão importantes a formação de uma sociedade e como a educação pode se utilizar dos mesmos meios como elemento complementar (e às vezes principal) na formação dos indivíduos.

As cartas nos remetem aos cursos por correspondência, um modelo educacional que foi amplamente utilizado, formando profissionais em diversas áreas, seguindo uma metodologia pré-estabelecida de conteúdo, exercícios, avaliações e certificações.

Com a televisão, entram em cena os cursos que eram ministrados, com especial ênfase à formação educacional básica e que muito contribuiu para a continuidade dos estudos de muitos trabalhadores. Iniciativas como o Telecurso é um bom exemplo deste momento.

Com o computador apareceram cursos apostilados, em CDs e DVDs, fazendo um modelo híbrido dos cursos de correspondência e televisivos. As possibilidades iam se complementando e se aprimorando. Você se lembra dos cursos de idiomas vendidos em bancas de jornais?

Por ora, chegamos ao modelo internet e aquilo que hoje é chamado de EaD (Educação a Distância) torna-se um poderoso aliado das empresas, instituições de ensino e organismos de formação profissional, pois congregam todas as experiências até aqui descritas, somando-se a possibilidade de interatividade e participação dinâmica de seus alunos.

A experiência nos aponta que este caminho será aperfeiçoado constantemente e se tornará mais do que recomendável que todos os profissionais, de educação ou não, tenham conhecimento desta modalidade de ensino, quer seja como uma questão de ampliação dos leques profissionais quer seja como uma fonte extra de formação continuada.

O importante é que continuemos aprendendo, sempre!

Um comentário:

liza disse...

Muito boa a matéria!!