Todo mundo já deve ter visto um mico-leão-dourado, aquele simpático mico que está ameaçado de extinção e que a sociedade tem concentrado esforços para salvá-lo do extermínio e garantir um tempo de sobrevida à espécie.
Embora eu brinque com esta situação em minhas aulas, faço isso para alertar sobre o comportamento e não sobre o pobre primata.
Quantas vezes não encontramos um funcionário mico-leão-dourado dentro das organizações?
Você conhece algum funcionário que é simpático, inofensivo, que as pessoas gostam mas que não são as melhores referências dentro da empresa, não contribuindo com os melhores resultados organizacionais?
Pois então... estes é o mico-leão-dourado em sua organização!
Quando existe a necessidade de um corte de pessoal, alguns critérios devem ser estabelecidos durante a avaliação de cada funcionário e sua permanência (ou não) dentro da empresa.
Nestas horas, sempre aparecem alguns comentários do tipo:
“O funcionário A é pai de família, tem filhos pequenos...”
“O funcionário B é sozinho, coitado...”
E o pior de todos os comentários:
“O funcionário C trabalha bem, mas ainda é novo e pode encontrar outro emprego”
Infelizmente, podem parecer crueldades estes comentários, mas o critério de seleção, promoção e demissão passa pelas mesmas balanças... é uma questão de mérito, resultados e competência.
Quando o julgamento passa por questões subjetivas, a empresa corre o risco de dispensar seus talentos e conservar, por benevolência, algum mico-leão-dourado, que é bonitinho, mas que não contribui muito para a ecologia organizacional.
No caso do simpático animalzinho, com uma campanha e recursos ainda podemos evitar sua extinção, mas no caso da empresa, só existe a contabilidade dos prejuízos alcançados.
Até a próxima!
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