segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Guia Empresarial na Corrida Eleitoral

Entramos no último mês da corrida eleitoral, daqui a um mês – exatamente – as pessoas terão escolhidos seus novos representantes para compor o poder legislativo e executivo.

Já que o objetivo desta coluna é estabelecer um processo simplificado às praticas organizacionais, nada mais justo do que colocarmos também a eleição no mesmo modelo e, com isso, estabelecer um guia que pode lhe ajudar na escolha que vem por aí.

Uma empresa, quando trabalha com fornecedores, tem por objetivo escolher os melhores para que seu produto final atenda a determinados padrões de qualidade, fique dentro de uma margem de segurança e – principalmente – que atenda às necessidades de seus consumidores.

Se a empresa for certifica pelas normas ISO, por exemplo, ela vai fornecer laudos e exigir comprovantes de seus fornecedores, garantindo que estes trabalhem de acordo com normas internacionais e ofereçam um padrão confiável.

Com a crescente preocupação sócio-ambiental, questões como sustentabilidade e práticas não agressivas ao meio-ambiente também fazem parte dos pré-requisitos que as empresas esperam encontrar em seus fornecedores.

Eu utilizo as mesmas questões quando o assunto é política.

Primeiro faço um checklist e identifico aspectos que considero importantes para confiar o meu voto a alguém: formação, experiência, ficha limpa, vivência na cidade e histórico pregresso são alguns dos pontos que me auxiliam na escolha de um candidato.

O segundo ponto é ambiental. Sou radicalmente contra qualquer tipo de poluição.

Poluição visual: que agride nosso olhar, placas, cavaletes e outros artifísicos, que desviam a atenção quando estamos dirigido ou com cores berrantes e de mal gosto, são pontos que me auxiliam na escolha (ou não) de um candidato;

Poluição ambiental: a eleição deste ano tem pecado muito neste aspecto; quase nenhum candidato tem mostrado lucidez ou preocupação ambiental. Nunca vi a cidade tão suja, com tantos “santinhos” e papéis inúteis jogados pelo chão e nas residências;

Poluição sonora: muitos candidatos precisam entender que ninguém é surdo, que aquele carro de som que fica urrando pelas ruas é a demonstração máxima de desrespeito aos eleitores. Tem muita gente que faz turno e precisa dormir no período diurno, muitos tem filhos recém-nascidos e todo o restante da população precisa de um pouco de silêncio e paz.

Depois de tudo isso, se um candidato passou imune aos agentes poluidores e obteve uma nota positiva no checklist, considero-o uma pessoa confiável de se votar.

Que tal tentar?

Podem dizer que é utopia, sonho... mas pelo menos não compartilho dos mesmos pesadelos.

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