sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Mito em 1000 Jogos

Se a gente perguntar a qualquer especialista em Recursos Humanos, sobre quais competências as empresas mais desejam encontrar em seus futuros profissionais, certamente alguns dos pontos abaixo seriam citados:

• Capacidade de Liderança;
• Busca Incessante por Resultados;
• Capacidade de Trabalhar em Equipe;
• Superação de Metas;
• Empenho e Dedicação;
• Lealdade;

A lista teria muitos outros exemplos, pois a cada dia que passa as organizações buscam pessoas verdadeiramente comprometidas com seus objetivos e que representem a empresa de maneira ética e responsável.

Falar de futebol é sempre motivo para longas discussões, mas o objetivo aqui não é estimular a discussão a favor (ou contra) um time, mas aproveitarmos os exemplos que nos são oferecidos para discutirmos questões acadêmicas.

Assistimos a um exemplo de conduta profissional e comprometimento com os resultados organizacionais de um profissional exemplar.

O jogo de número 1.000 de Rogério Ceni, vestindo a camisa de um mesmo time, é um exemplo de como empresa e funcionário podem conviver harmonicamente. Por isso é considerado um “mito”, pois seres mitológicos são raros e sobrevivem ao tempo.

Poucos alcançaram esta marca aqui no país: Pelé pelo Santos e Roberto Dinamite pelo Vasco da Gama. Rogério Ceni pelo São Paulo é o terceiro a conquistar tal feito.

O goleiro é um devorador de recordes e um profissional obcecado por resultados. Já fez mais de 100 gols, bateu o recorde de partidas consecutivas disputadas em seu time, ganhou todos os títulos importantes que qualquer jogador desejaria (Campeão Brasileiro, Libertadores, Mundial, Copa do Mundo, etc.), está a 21 anos no mesmo clube... números não faltam para ilustrar o acontecimento.


Profissionais desta magnitude são poucos no país. Especialmente no futebol, onde qualquer proposta financeira é capaz de causar estragos, exemplos como do Rogério Ceni (São Paulo) e Marcos (Palmeiras) são raros de se encontrar.

Felizmente, o destino nos permitiu testemunhar este momento. E também nos permitiu refletir sobre o que é ser profissional: prazer naquilo que se faz, trabalho incansável para atingir a excelência e servir de exemplo para outros.

Valeu Rogério!
 

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo com tudo, o Marcelinho Carioca tbm deveria ter tido este feito no Corinthians.... mais não foi tão fiel assim.... mais mesmo assim nós Corinthianos temos um grande respeito por ele!!!