domingo, 30 de outubro de 2011

Gestão de Pessoas no Basquete

Gerenciar pessoas nunca foi a tarefa mais simples numa organização, embora possa ser uma das mais gratificantes.

Gestão de Pessoas é, em poucas palavras, a habilidade que um gestor possui no desenvolvimento das pessoas e equipes de sua organização, maximizando os talentos e desenvolvendo competências para que, no fim das contas, as pessoas sintam-se pertencentes e valorizadas no ambiente profissional e as organizações obtenham seus melhores resultados.

É o desejo de se trabalhar com os melhores, fazer o melhor e alcançar o melhor. Uma busca contínua pela excelência em todas as partes.

Algum tempo atrás, uma discussão me chamou a atenção e, novamente através do esporte, podemos fazer uma analogia com o ambiente organizacional e abrir um canal de discussão sobre qual a melhor decisão a ser tomada.

Um dos meus esportes favoritos é o basquete e sofria junto com os demais aficionados que não viam a seleção participar de uma Olimpíada desde 1996 (quando o Oscar se despediu das quadras vestindo a camisa nacional).

Depois de muitos anos de erros, um planejamento sério foi elaborado, uma equipe competente foi chamada para dirigir a seleção (o argentino Rubén Magnano, técnico campeão olímpico em Atenas 2004 com a Argentina) e uma preparação adequada com os melhores atletas.

E aí começou a polêmica: três atletas, considerados de ponta, jogadores da NBA, não foram disputar o classificatório.

* Anderson Varejão, contundido, mas que sempre participou ativamente de todas as convocações. Tanto é que mesmo machucado, se apresentou ao grupo.
* Leandrinho enviou um e-mail 30 minutos antes da apresentação da equipe, pedindo a dispensa, sem muitas explicações.
* Nenê alegou motivos pessoais e contratuais e também pediu dispensa, da mesma forma.

Na empresa, é a mesma coisa. Quantas vezes sabemos que um determinado profissional é excelente, mas inexplicavelmente ele pede demissão, ou não faz uma atividade ou começa a trabalhar contrariamente às expectativas da empresa.

Ser gestor passa por tudo isso... Rubén Magnano nos dará a resposta brevemente sobre suas escolhas e seus critérios. E da minha parte terá a torcida irrestrita.

Eu levaria o Anderson Varejão e nunca mais convocaria Nenê Hilário e Leandrinho.

Mas o que você faria se estivesse no lugar dele? Convocaria novamente os dois atletas que solicitaram dispensa e comporia um time mais forte (mas talvez não tão comprometido) ou manteria a lealdade com aqueles que realmente desejaram este momento?

Até mais!

Nenhum comentário: