domingo, 27 de maio de 2012

O Verdadeiro Vendedor

Acredito que já seja tempo de falarmos um pouco sobre a função de vendas e, especialmente, sobre aquele que é o impulsionador de tudo isso: o vendedor.

Felizmente, a idéia que se tinha sobre ser vendedor está mudando bastante e aquele preconceito desnecessário já não faz mais parte do cotidiano desta profissão.

Conheci muita gente que falou “estou trabalhando como vendedor... é que não arrumei nenhum outro emprego, então, estou me virando nesta função”. Não é preciso nem dizer que estas pessoas nunca foram vendedores de verdade e não permaneceram no emprego por muito tempo.

Primeiro de tudo, não se “está” vendedor. Eu acredito que se “é” vendedor.

Não dá para trabalhar em vendas se algumas habilidades não fazem parte do rol de suas competências profissionais:

• Saber ouvir
• Negociar com profissionalismo
• Gostar da proximidade com outras pessoas
• Ser persistente
• Ter uma boa rede de contatos
• Possuir uma comunicação positiva
• Não ter preguiça com horários ou viagens

Parece pouco, mas é apenas um pedaço do universo do verdadeiro profissional de vendas.

Algum tempo atrás, quando entrei numa loja de shopping para comprar uma camisa, fui surpreendido por uma vendedora que me perguntou “o que é que você quer?”. Sinceramente, foi o pior atendimento que presenciei. Saí imediatamente da loja e nunca mais retornei.

Em outra situação, após finalizar a compra, um vendedor me disse “vou pedir para embrulhar para presente, afinal de contas, a gente sempre dá presentes para todo mundo, mas precisamos também nos presentear”. Fiquei impressionado.

Agora me responda, qual dos dois profissionais é verdadeiramente um profissional de vendas? Em qual empresa dá vontade de retornar para uma nova compra?

De igual forma, os consumidores reagem a sua equipe de vendas.

Pense nisso!

2 comentários:

Anônimo disse...

A questão é que muitas pessoas acabam trabalhando como vendedor por necessidade e não por que gostam.

Na verdade eu mesmo sou um desses, estou trabalhando a 8 anos como vendedor e não gosto nem um pouco, no inicio era por necessidade e agora é para me manter enquanto curso faculdade pois a carga horaria é compatível e se não fosse pela faculdade estaria trabalhando com outra coisa.

Ser vendedor é para quem GOSTA pois é muito estressante, e não tem atendimento de qualidade no mundo que vá satisfazer certos clientes, o que muita gente tem medo de falar por parecer falta de profissionalismo é que existem clientes chatos, recalcados, mal educados e "exigentes", esse ultimo muitas vezes insistem em algo que você não pode oferecer ou que o produto não possa e jogam toda a culpa da indisponibilidade ao vendedor e por mais que você seja calmo ao tentar resolver a situação, você passa como uma pessoa mal educada etc etc etc...

Anônimo disse...

Concordo com o comentário anterior! Com o desemprego e a necessidade de dinheiro, você acaba nessa função, sendo que suas verdadeiras habilidades não são aproveitadas. Infelizmente, não temos opção. O capitalismo selvagem sub-aproveita as pessoas, e as joga à margem de si mesmas. Se um cara pobre sonha ser músico, tem habilidade pra isso, mas não tem grana, ele não tem outra escolha senão vestir o "figurino" de vendedor para tentar, um dia, quem sabe, bancar seus sonhos. O anônimo disse a verdade: você tenta atender bem de todas as formas certos clientes, lhes dá seu melhor sorriso, toda sua simpatia, atenção, e e recompensado com grosserias gratuitas, exigências absurdas, e até ameaças. Já passei por isso, e como era meio inocente na época, os mais veteranos da loja sempre tiravam o deles da reta e jogavam os clientes problemáticos nas minhas costas. Isso desestimula qualquer um, ainda mais quem está ali por necessidade!

Carol.