Se no primeiro modelo citado, o que importava era a padronização e a linha seriada de produção, o Toyotismo vem na contramão deste pensamento.
Foi criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno e representou a expansão mundial da indústria japonesa, que até então era rotulada de uma indústria com produtos de baixa qualidade, mão de obra barata e produtos não confiáveis.
Se não me falha a memória, costumamos atribuir estas "características" a outro país asiático nos dias de hoje... o que inspira cuidados, pois a verdade é que este outro país asiático pode dar as cartas do comércio mundial, como fez o Japão logo depois deste modelo de produção.
Algumas características deste modelo:
- Mão-de-obra: multifuncional e bem qualificada. Para isso, investe-se pesado em treinamento e qualificação, dando provas de que o consumidor enxerga estas variáveis como sinônimo de qualidade também.
- Flexibilidade: Só se produz o necessário, evitando o excesso. O mais importante é que a produção passa a ser ajustada de acordo com a demanda do mercado.
- Controle: Desde o controle visual até as inspeções de qualidade, como forma de controle do processo produtivo.
- Qualidade Total: Tudo é possível de qualidade, desde o produto até o refugo gerado... Não existe o que não possa ser controlado e melhorado, inclusive o tempo.
- Just in Time: Para simplificar, produzir somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.
- Mercado: Entra em cena a pesquisa de mercado, ou seja, o que o cliente quer, o que ele exige e, depois disso, conseguir produzir para adaptar meus produtos.
Este modelo foi crucial para o crescimento da economia japonesa e o ressurgimento deste país como um dos grandes produtores mundiais.
Ao pensarmos naquilo que vemos nas empresas hoje em dia, especialmente no tocante ao controle e a qualidade, será que não tem um pouco da influência japonesa em nosso modo de trabalhar?
Esta é para pensar durante a semana....
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