Semana passada o CEO da Apple, Steve Jobs, anunciou que se ausentaria temporariamente de suas atividades por motivos de saúde.
Esta é a terceira vez que Steve se licencia do cargo máximo da empresa para cuidar de sua saúde. A primeira foi para tratar um câncer, a segunda para um transplante de fígado e, como em todas as vezes, os fãs da empresa, seus usuários e acionistas ficam inseguros sobre seu retorno.
Só para se ter uma idéia, no dia seguinte ao anúncio, as ações da Apple caíram 8%, sinônimo de quanto ele está identificado com a empresa e vice-versa.
Isso remete a outra questão, que os profissionais de RH devem ter em mente: identidade corporativa.
Identidade corporativa nada mais é do que o conjunto de atributos que tornam uma empresa especial, única. No caso da Apple, talvez olhar para seus produtos e seus objetivos comerciais exemplifiquem melhor do que qualquer explicação.
Tudo que ali existe é fruto destes atributos. Além daqueles que a própria empresa espera, mais importante ainda são aqueles que os consumidores atribuem à empresa. E aqui reside o maior valor da Apple.
Neste caso, podemos chamar também de cultura organizacional, pois é só olhar para Steve Jobs e lembrar-nos dos aparelhos desenvolvidos pela Apple nos últimos tempos e o quanto eles se tornaram sinônimos culturais de uma geração.
Cultura organizacional é a junção dos valores de uma empresa (éticos e morais), princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas, e clima organizacional. São “regras” que todos os membros dessa organização sabem ser o modelo a ser seguido e incorporá-los como premissas para dirigir suas atividades.
Ipod, Iphone, Itunes, Imac e o mais recente Ipad, nada mais são do que o desejo de materializar a missão da empresa em ações concretas, atingindo sua visão e transformar as relações humanas sob o ponto de vista tecnológico.
É nesta hora que a pergunta que inicia este texto me incomoda... a Apple sem Steve Jobs pode perder um pouco destes valores. Desde a caixa que embala o produto até o último detalhe de uma apresentação, passa pela mão dele.
Se os valores estiverem bem enraizados, certamente a sua ausência não será determinante nos resultados. Isso o tempo nos dirá...
E que a ausência seja breve, como diria Vinicius “"Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito, enquanto dure...”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Olá, blogueiro (a),
Salvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.
Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.
Acesse www.doevida.com.br e saiba mais.
Para obter material de divulgação, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/minsaude
Postar um comentário