O terceiro modelo que falaremos é o Volvismo, que pelo nome já dá para entender que foi desenvolvido dentro das fábricas da Volvo, uma das gigantes automobilísticas, localizada na Suécia.
Quando se fala neste país, deve-se lembrar o quão organizado é, o nível de qualidade de vida é sempre uma referência mundial e a participação social de seu povo é infinitamente maior do que a maioria dos outros países, sem contarmos o nível educacional que é invejável.
Ele foi implantado por Emti Chavanmco, engenheiro, nos anos 60 e é fruto de uma serie de inovações que foram postas em prática. A principal característica é que estas inovações foram executadas com a participação efetivados trabalhadores.
Ou seja, falamos de equipes auto-gerenciáveis. Equipes que tem autonomia e conhecimento para identificar oportunidades e experimentá-las, agregando valor ao produto final.
É sabido que o mercado é volátil e exigente; quanto mais adaptado e sensível uma empresa estiver a isso, mais fácil será para que ela identifique oportunidades e ofereça a medida exata que este mercado solicita.
Têm muito a ver com o intra-empreendedorismo, aqueles funcionários que se comportam como verdadeiros donos do negócio.
Você consegue perceber a mudança que o ser humano tem neste modelo, se compará-lo com o fordismo ou o toyotismo?
Se você conseguiu perceber, encontrou a síntese deste modelo! Nada é artificialmente produzido se não for pela mão humana. Desta forma, o segredo não é a máquina, o processo, a padronização ou mesmo o controle.
Quem detém o poder e o conhecimento é uma pessoa. Se ela detém este poder, então nada mais justo de que os aparatos tecnológicos trabalhem a serviço dele e não o contrário. Assim, consegue-se valorizar a criatividade e o trabalho coletivo, o maior benefício vem da satisfação pessoal e mostra uma mentalidade empresarial bem diferente de muitos lugares que conhecemos.
Novamente a pergunta da semana: Quais empresas podem, verdadeiramente, se orgulharem de trabalhar desta forma?
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