terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Apple sem Steve ou Steve sem Apple?

Semana passada o CEO da Apple, Steve Jobs, anunciou que se ausentaria temporariamente de suas atividades por motivos de saúde.

Esta é a terceira vez que Steve se licencia do cargo máximo da empresa para cuidar de sua saúde. A primeira foi para tratar um câncer, a segunda para um transplante de fígado e, como em todas as vezes, os fãs da empresa, seus usuários e acionistas ficam inseguros sobre seu retorno.

Só para se ter uma idéia, no dia seguinte ao anúncio, as ações da Apple caíram 8%, sinônimo de quanto ele está identificado com a empresa e vice-versa.

Isso remete a outra questão, que os profissionais de RH devem ter em mente: identidade corporativa.

Identidade corporativa nada mais é do que o conjunto de atributos que tornam uma empresa especial, única. No caso da Apple, talvez olhar para seus produtos e seus objetivos comerciais exemplifiquem melhor do que qualquer explicação.

Tudo que ali existe é fruto destes atributos. Além daqueles que a própria empresa espera, mais importante ainda são aqueles que os consumidores atribuem à empresa. E aqui reside o maior valor da Apple.

Neste caso, podemos chamar também de cultura organizacional, pois é só olhar para Steve Jobs e lembrar-nos dos aparelhos desenvolvidos pela Apple nos últimos tempos e o quanto eles se tornaram sinônimos culturais de uma geração.

Cultura organizacional é a junção dos valores de uma empresa (éticos e morais), princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas, e clima organizacional. São “regras” que todos os membros dessa organização sabem ser o modelo a ser seguido e incorporá-los como premissas para dirigir suas atividades.

Ipod, Iphone, Itunes, Imac e o mais recente Ipad, nada mais são do que o desejo de materializar a missão da empresa em ações concretas, atingindo sua visão e transformar as relações humanas sob o ponto de vista tecnológico.

É nesta hora que a pergunta que inicia este texto me incomoda... a Apple sem Steve Jobs pode perder um pouco destes valores. Desde a caixa que embala o produto até o último detalhe de uma apresentação, passa pela mão dele.

Se os valores estiverem bem enraizados, certamente a sua ausência não será determinante nos resultados. Isso o tempo nos dirá...

E que a ausência seja breve, como diria Vinicius “"Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito, enquanto dure...”



Um comentário:

Ministério disse...

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